Apostar na Betnacional
Ricardo Rocha, ex-zagueiro da seleção (Reprodução)
Ricardo Rocha considera que Palmeiras e Flamengo “dão aula” em formação de jovens no Brasil. Apostando na base, o time alviverde vem colhendo frutos dentro e fora de campo, algo visto com Endrick e Estêvão. Pelo lado do Rubro-Negro, que já revelou Vinícius Júnior e Paquetá, nomes como Wesley e Lorran prometem, no futuro, abastecer os cofres do clube.
“A base do Brasil não prepara. Olha quantos jogadores a gente revela. Olha o trabalho que é feito no Palmeiras. O Endrick, Estêvão… o Palmeiras faz um trabalho de excelência. O Flamengo também está sempre revelando. São clubes que têm dinheiro.”, disse Ricardo Rocha, no podcast Legado do Rei, da Placar TV.
Levando em conta que Atlético-MG e Cruzeiro adotaram o modelo SAF, Ricardo Rocha acredita que ambos os clubes devem investir na base. Neste cenário, com um modelo apropriado, os rivais de Minas Gerais, segundo o ex-jogador, podem atingir o patamar de Palmeiras e Flamengo na formação de atletas.
“Não são todos os clubes (com dinheiro), o Cruzeiro e o Atlético-MG têm que reforçar. Tem que ter a base.”
“O grande sucesso do Palmeiras nos últimos anos é a base. Palmeiras e Flamengo precisam arrecadar R$ 1 bilhão. R$ 200-R$300 milhões são de vendas de jogadores. Se gasta milhões, gasta na tua base. Eu sou apaixonado pela base.”, prosseguiu.
Ricardo Rocha exalta trabalho de Telê Santana com jogadores da base
Marcado na história do futebol brasileiro, Telê Santana tinha uma preocupação em formar, de maneira adequada, os jovens da base. Por conta das carências no processo, Ricardo Rocha valorizou o modo como o treinador aplicava conceitos simples e melhorar o rendimento em campo.
“O Telê é um monstro. Tinha suas teimosias, mas ele acertava muito mais do que errava. Ficou seis ou sete anos mandando no São Paulo e mereceu […] O Telê é fundamental na história do São Paulo. Ele ajudou muitos garotos. Ele trabalhava o básico no jogador, coisas simples. Ele tinha que preparar porque a base do Brasil não prepara.”, recordou.
