Ex-jogador alfinetou profissional questionando quantos títulos ele já acumulou na carreira em sua trajetória no país
Zinho não empolga com os trabalhos executados pelo argentino Eduardo Coudet em solo brasileiro. No programa “ESPN FC” desta segunda-feira (15), o comentarista analisou a busca do Internacional por um novo comandante técnico, e classificou que “Chacho” acaba sendo valorizado de forma excessiva pela imprensa nacional, mesmo não entregando títulos.
Na concepção do ex-jogador, Roger Machado, técnico do Juventude e especulado como possível alvo do Colorado, é superior a Coudet, mas não tem a mesma “mídia” do comandante hermano.
“O meu raciocínio final é esse. Com o trabalho e a competência que ele (Roger Machado) pode recuperar o Inter. Eu acho ele melhor do que o Coudet como treinador. O Coudet tem mais nome. Vocês da mídia colocam ele em um patamar acima”, pontuou Zinho.
“Existe isso, eu vejo vários comentários, respeito. Mas eu vejo colocar o Coudet no patamar que ele não tem. Ganhou o que? E ele está sempre cogitado para treinar time no Brasil. E o Roger esquecido”, concluiu o ex-jogador.
Em sua segunda passagem pelo Internacional, Coudet acumulou 64 jogos, com 30 vitórias. Além do Colorado, o treinador já comandou o Atlético-MG no Brasil, onde faturou 21 triunfos em 35 partidas, mas também passou em branco no quesito títulos.
Zinho vê Brasileirão ficando mais equilibrado
Ainda durante o programa desta segunda na ESPN, Zinho prospectou uma Série A mais parelha e crescendo de nível após a disputa da Copa América, onde jogadores convocados retornam aos seus clubes, bem como impulsiona com os reforços contratados na janela de transferências, aberta oficialmente no dia 10 de julho.
Na concepção do ex-jogador, em termos de distância de elenco, o Flamengo já não aparece com uma frente tão expressiva no comparativo com os principais concorrentes, tendo o próprio Palmeiras, rival dos últimos anos, se aproximando, haja visto que o clube palestrino investiu nas chegadas de Giay e Felipe Anderson, além de ter o retorno de Richard Ríos em alta, depois de ser protagonista com a Colômbia.