O ex-árbitro do futebol brasileiro Emidio Marques foi um dos poucos a rechaçarem que Vinícius Júnior sofreu pênalti na partida entre Brasil x Colômbia, na terça-feira (2), pela Copa América.
Um dos especialistas ouvidos pelo UOL para comentar a suposta infração sobre o camisa 7, o ex-profissional da arbitragem destacou que o lateral Muñoz não poderia evitar o contato e criticou a “encenação” de Vinícius Júnior.
“A ação do colombiano visou única e exclusivamente a bola. O toque na perna do Vini Jr foi consequência da ação. Ele [Muñoz] não podia evitar, foi uma ação acidental e nunca intencional”, destacou Emidio Marques, que dispurou: “Houve um pouco de encenação do atacante brasileiro.”
Outros árbitros apontaram pênalti “claríssimo”
Entre vários ex-juízes de futebol que criticaram Valenzuela pela não marcação do pênalti para o Brasil contra a Colômbia, Carlos Eugênio Simon foi um dos mais enfáticos. Segundo ele, o pênalti foi “claríssimo” e deveria ter sido marcado em campo, sem o VAR, que posteriormente sequer sugeriu revisão.
“É pênalti claríssimo. O Vini Jr. toca na bola e o Muñoz acerta só o atacante brasileiro”, deixou claro Simon.
“Ele poderia ter marcado no campo, mas como não deu, o VAR deveria ter sugerido revisão.”
O também ex-árbitro Guilherme Ceretta tratou do lance para criticar os juízes “no Brasil e no mundo”. Para ele, a infração também foi “muito clara”.
“Isso é bom para calar a boca dos brasileiros que falam que a arbitragem do Brasil é uma vergonha. A mão de obra hoje é ruim no Brasil e no mundo. Escalar um argentino no VAR é uma falta de cuidado tremenda com a competição. Isso deixa uma imagem ruim ainda na primeira fase. O pênalti é muito claro”, disse Ceretta ao UOL.
“Em todos os jogos do mundo, isso é pênalti. Eu, como árbitro, fico triste por esses erros tão graves que fazem cada vez mais os torcedores desacreditarem da nossa idoneidade.”