Diniz avalia derrota do Fluminense no Brasileirão: “Muito leniente”

O Fluminense vive uma situação inimaginável para o torcedor até alguns meses atrás. A equipe de Fernado Diniz faz uma campanha muito ruim no Brasileirão, acumula derrotas e, com o tropeço diante do Cruzeiro, alcançou a lanterna da competição.

À medida que as derrotas se acumulam, a pressão sobre Fernando Diniz também cresce e nas arquibancadas já se vê vários cartazes pedindo a saída do treinador que liderou a equipe na conquista da Libertadores da temporada passada.

Após a derrota para o Cruzeiro, Fernando Diniz falou sobre o que está acontecendo no clube:

“O time hoje não foi o mesmo que jogou contra Juventude, Botafogo ou Atlético-GO. O jogo de hoje não tem nada a ver com os outros. Jogamos bem contra o Cruzeiro, time todo mexido, com muitos jogadores fora. A equipe conseguiu produzir, poderia ter ganhado o jogo, mas perdeu. Teve um pênalti que, na minha opinião, foi inexistente. O árbitro teve interferência direta na partida”, começou falando.

“Se você for falar da temporada (2024)… Quando a gente estava com vento totalmente a favor, com a torcida do nosso lado e estava mais fácil, a gente foi muito leniente. Eu atribuo isso muito à conquista da Libertadores. E agora a equipe está voltando. No jogo de hoje, acho que deu uma resposta positiva que não se traduziu no resultado do jogo. O time pode voltar a fazer uma grande temporada”, completou.

Fernando Diniz falou sobre o impacto emocional da presença do Fluminense na zona do rebaixamento

À medida que as derrotas acontecem, o emocional do time fica mais abalado e mais difícil é se reverter o quatro. Foi dessa forma que gigantes como Grêmio, Cruzeiro, Internacional e Santos caíram para segunda divisão nos últimos anos.

Fernando Diniz admitiu o impacto emocional da situação da equipe, porém, garantiu não estar preocupado com os pedidos de demissão oriundos da arquibancada. Além disso, negou saber de reuniões tratando de sua saída:

“Lógico que (estar na lanterna) mexe. É um sentimento horroroso. Muito ruim. Tem que ser forte, trabalhar muito e achar soluções para que o Fluminense saia dessa situação. Tem todas as condições de sair disso”, afirmou.

“Ninguém gosta de estar com o nome na arquibancada pedindo saída. Mas é uma coisa que sei acolher com respeito, já falei outras vezes”, concluiu.