Antes de ser revelado pelo Palmeiras em 2003, Vagner Love teve algumas frustrações nas categorias de base de outros dois clubes que o marcaram para sempre. O atleta, hoje no Atlético-GO, revelou que as dispensas no Vasco e no São Paulo o motivaram a correr mais e buscar o gol ainda mais quando enfrenta estes dois rivais.
A primeira grande decepção ocorreu no Vasco. Aos 13 anos, o atacante foi aprovado em teste no Cruzmaltino, onde ficou de 1997 a 1999, mas foi descartado e acabou desiludido, pensando até em largar o futebol.
Dois anos depois, passou em novo teste, desta vez no São Paulo. No time paulista, no entanto, ficou por cinco meses, mas nunca conseguiu o tão sonhado contrato com o clube e acabou também dispensado.
Por isso, Vagner Love admite que sempre teve mais vontade quando enfrentava esses dois times na expectativa de mostrar o que eles haviam perdido ao dispensá-lo.
“Sempre dava, sempre dava. Tem uma motivação a mais: ‘Agora eu vou provar para eles que estão errados’. Se eles pensarem alguma coisa diferente do que eu podia fazer, então pensaram errado. Dá aquela coisa de você querer mostrar. ‘Eu poderia estar aí. Então, eu vou dar o máximo agora'”, explicou Vagner Love em entrevista ao “ge“.
Apesar das frustrações, pouco depois de sair do São Paulo, o atacante recebeu uma oferta para jogar pelo Palmeiras em 2001 e o resto é história.
Vagner Love revela não ter mágoa por saída do Palmeiras
Em 2009, o atacante foi repatriado pelo Verdão que lutava pelo título do Brasileirão daquele ano, mas a passagem não foi como todos esperavam.
Foram apenas 12 jogos, com cinco gols anotados. Mas a queda do clube na classificação e consequentemente na luta pelo título o marcaram e alguns torcedores/criminosos buscaram tirar satisfação com as próprias mãos.
O episódio, apesar de triste, não deixa mágoas em Vagner Love.
“Mágoa é ruim para quem guarda. Eu tenho um episódio triste de 2009, na minha saída do Palmeiras, em que três torcedores tentaram me agredir. Enquanto o torcedor vai ao estádio vaiar, xingar, faz parte. Quando parte para esse lado da agressão, é uma coisa que deixa triste, até porque você não joga sozinho. E acabaram botando que o Palmeiras perdeu o título em 2009 por minha culpa. Três torcedores tentaram me agredir na Avenida Antártica, na saída do banco. Graças a Deus eu consegui me defender, senão poderia ter acontecido uma coisa muito pior. Mas é uma coisa que não me magoa, porque eu tenho um carinho pelo clube, por tudo que o clube me proporcionou”. explicou.