Milly Lacombe detonou a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas no Senado Federal pelo tratamento diferente que foi dado a Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e John Textor, dono da SAF do Botafogo.
Para a jornalista, durante participação no programa Fim de Papo, do UOL Esporte, a mandatária do Verdão seria chamada de “loucra, chata e histética” se fizesse algo parecido ao que tem feito John Textor, que tem feita acusações de que o Brasileirão Série A 2023 foi manipulado para prejudicar o Botafogo.
“Se é a Leila Pereira dando esse chilique que o Textor está dando por conta de um jogo, o Brasil inteiro ia chamar de louca, de chata, de histérica, de chiliquenta e ninguém nem estaria dando nem bola para isso. O John Textor não entende patavinas de futebol”, disparou Milly Lacombe.
“O John Textor não sabe nada de futebol. Ele, sim, deveria ter sido confrontado nessa CPI fictícia sobre ele não entender de futebol, e não a Leila Pereira.”
Milly Lacombe denunciou machismo contra Leila Pereira
A comentarista disse que o depoimento de Textor no Senado foi uma “lambeção de bota” e um “negócio grotesco”, além de terem tratado o dono da SAF do Botafogo como “salvador”. Milly Lacombe detonou a forma como Leila Pereira, na mesma CPI, foi tratada.
“É um machismo tão escancarado que me deixa transtornada. A lambeção de bota para o Textor foi um negócio grotesco. Teve um senador pedindo desculpas por não falar inglês, foi isso, foi nesse nível. O grande empresário, o gringo salvador, ele está chegando para dizer pra gente como devemos conduzir o futebol”, apontou Milly Lacombe, que seguiu:
“A mulher que é presidente do clube mais vitorioso do Brasil dos últimos tempos é tratada desse jeito, está registrado. Essa CPI não vai servir de absolutamente nada. Sabe para que ela vai servir? Para deixar esses dois vídeos registrados. Está ali o machismo escancarado. Quem não entende de futebol é esse senhor John Textor.”