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Romário durante entrevista ao podcast "Fala, Brazólho" (Reprodução - YouTube)
Ex-jogador relembrou duas situações ocorridas nos bastidores do escrete canarinho, que acabou inflamando ‘rivalidade
Conhecido pelo perfil autêntico e às vezes polêmico na conduta dentro e fora dos campos, o ex-atacante Romário abordou em sua série documental, produzida pela Max, a rivalidade com Muller durante o ciclo da Copa do Mundo de 1990. Em novo episódio divulgado nesta quinta-feira (06), o Baixinho teceu críticas ao posicionamento do jogador à época, por ter pedido o seu corte na seleção brasileira.
Na oportunidade, ainda no processo de preparação para o Mundial da Itália, Muller opinou que Romário deveria ser cortado, haja visto que retornava de lesão, e ainda não estava 100%. O posicionamento do atacante não agradou ao atual presidente e atacante do América-RJ. Estava instaurado o início de uma ‘rivalidade’ entre os dois jogadores.
“Éramos cinco atacantes, e eu estava na recuperação de lesão, e quando perguntado sobre a minha situação, ele foi o único que falou que eu poderia ser cortado. Achei isso deselegante da parte dele. Não foi parceiro. Não foi imprensa, ele deu essa declaração, foi no meio de conversa. Fiquei bem decepcionado com ele”, disparou Romário na série.
Após a derrocada do escrete canarinho na competição, Muller reafirmou o posicionamento de que Romário deveria ter ficado de fora. O ex-atacante só atuou em uma partida daquele Mundial.
Romário relembra “bronca” anterior
Em outro momento do documentário “Romário, o Cara”, o Baixinho disse não ter entendido uma “proteção” dada a Muller na seleção brasileira na década de 1985. À época compondo o grupo sub-20 para a disputa do Mundial da categoria, Romário cometeu ato de indisciplina juntamente com Denílson e Muller, mas houve uma “blindagem” da CBF, onde somente Muller não foi dispensado.
“A gente ficou mexendo com o pessoal que estava passando na rua, e estava fazendo bastante barulho. Aí, entrou um representante da seleção no quarto e deu esse flagrante, em mim, no Denílson e no Muller. E aí, no dia seguinte teve uma reunião, e decidiram me cortar e cortar o Denílson. Por que que não cortou o Muller? Até hoje eu não consigo entender”, disparou o Baixinho.
