Nome exponencial na história do futebol brasileiro, o ex-atacante Ronaldo nunca escondeu que Romário foi uma das suas principais inspirações na carreira. No quinto episódio da série documental sobre o Baixinho, divulgado hoje (06), o Fenômeno fez questão de abordar a falta que o tetracampeão fez na Copa do Mundo de 1998, realizada na França.
Na visão de Ronaldo, a presença de Romário poderia ter sido determinante para ele no aspecto de diminuir a pressão. Diante da ausência do Baixinho, que estava lesionado, e acabou sendo preterido por Zagallo, boa parte do protagonismo foi associado ao Fenômeno na seleção brasileira.
Apesar do rendimento de alto nível, o camisa 9 sofreu pressão, e ainda amargou o fatídico episódio de convulsão horas antes da decisão contra a França.
“Não sei se poderia ter sido diferente, mas eu teria me divertido mais com o Romário dentro de campo”, pontuou Ronaldo Fenômeno.
“Dizem que eu transformei midiaticamente o futebol, mas eu acho que o Romário começou esse meio. Ele era notícia porque jogava futevôlei, queria ir no Carnaval, o que eu copiei dele”, brincou o Fenômeno.
Apesar de ter feito parte do grupo que levou o tetracampeonato nos Estados Unidos, Ronaldo não foi acionado naquela edição de Mundial, que funcionou como um “laboratório” para a carreira, estando ao lado de grandes nomes, entre eles, o próprio Romário.
Ronaldo exalta “frieza” de Romário
Em outro momento do quinto capítulo da produção sobre o Baixinho, Ronaldo chamou atenção do fato de Romário ter a característica de ser protagonista em jogos grandes e que exigiam um alto nível de futebol. Na concepção do Fenômeno, em momentos de adversidades o camisa 11 aparecia para resolver, personalidade esta que ele incorporou para a carreira e conseguiu colocar em prática em algumas ocasiões.