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Edmundo, em entrevista à Jovem Pan (Reprodução - YouTube)
Acompanhando os movimentos do Vasco nos bastidores, o ex-atacante Edmundo está confiante em um processo de remontada do Gigante da Colina. Em live no canal “Mundo Ed” nesta sexta-feira (24), ele voltou a discursar de forma positiva, e opinou sobre qual deve ser a “receita” para que o Cruz-Maltino retorne aos holofotes e ao status de protagonista no futebol brasileiro.
Na visão de Edmundo, os problemas financeiros do passado impactam na atual gestão do clube que se tornou SAF, mas é um cenário que pode ser contornado, fazendo com que o clube volte a ser dominante dentro e fora dos campos.
“O Vasco é auto-suficiente, arrecada mais do que gasta. O problema do clube é a dívida que foi deixada nas administrações passadas. Com pé no chão, muito trabalho, muita dedicação, o Vasco vai devagarinho, ser competitivo não só dentro do campo, mas também no mercado”, pontuou o ex-jogador.
Diante da liminar imposta pela Justiça, a 777 Partners, empresa dona das ações SAF do Vasco foi afastada do comando do Gigante da Colina. Diante disso, a equipe do presidente Pedrinho passou a ter uma função mais efetiva nos bastidores.
Edmundo volta a falar sobre Medel
Em outro momento da live, Edmundo abordou sobre o impasse envolvendo o chileno Gary Medel. Contrário ao fato do jogador ter perdido espaço após a saída de Ramón Díaz, ele disse ser contrário uma liberação do atleta mediante ao pagamento da multa, destacando que isso representaria mais um enorme prejuízo do Vasco.
“Hoje o Medel é um atleta que não está funcionando, ou pelo menos não está sendo útil. Dizem que ele ganha R$ 800 mil. Então, ele tem até o final do ano, cerca de R$ 5 milhões para receber. Se você manda embora hoje, você tem R$ 800 mil para gastar em outro atleta de nível, só que você deixa um dívida de R$ 5 milhões para trás que vira oito, dez, trinta”, alertou o ex-jogador.
“Foi isso que ferrou o Vasco no passado. Ele já não está no orçamento? Então ele fica. Cumpre o contrato, a não ser que parta dele uma rescisão amigável. É preciso ter cuidado para dispensar e contratar jogadores”, complementou Edmundo.
