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Abel Ferreira em ação em Botafogo-SP x Palmeiras (César Greco / Agência Palmeiras)
Paulo Vinícius Coelho, o PVC, revelou, em sua coluna do UOL Esporte, o por que Abel Ferreira não foi mais direto em sua declaração sobre a polêmica envolvendo seu pré-contrato com o Al Sadd, do Catar, que teria sido assinado em novembro do ano passado, ainda sob vínculo com o Palmeiras.
PVC disse que o português foi orientado por seus advogados a não ser direto sobre o caso, que foi mandado para a FIFA pelo time do Catar.
“Abel Ferreira não respondeu bem à pergunta sobre seu suposto pré-contrato com o Al Sadd, do Catar. Mas não respondeu claramente por recomendação de seus advogados”, destacou o jornalista, que seguiu.
“Poderia ter dito isto claramente, quando afirmou que gostaria de dizer mais. Bastava concluir: orientação de advogados. Um exemplo.”
PVC revelou entendimento interno do Palmeiras
A informação de que o Palmeiras não sabia sobre o pré-contrato de Abel Ferreira com o Al Sadd não foi tratada por PVC, mas segundo o jornalista, o entendimento é de que o português não assinou o documento que é objeto da denúncia do time árabe.
“Internamente, diz-se que Abel afirma não ter assinado nenhum documento”, apontou PVC, que seguiu.
“Diria isto em sua entrevista coletiva após o jogo contra o Botafogo, de Ribeirão Preto. Não o fez por orientação de advogados.”
Abel Ferreira disse após o empate por 0 a 0 com o Botafogo-SP que sua carreira é um “livro aberto”, mas não tratou diretamente sobre a polêmica com o Al Sadd.
“A minha carreira de treinador é um livro aberto, que tem capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria. Mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro. Gostaria de dizer que sou dono da minha alma e capitão do meu destino. Quis o capitão do meu destino que eu chegasse ao Palmeiras em 2020. Desde então até o dia de hoje, não vou alterar uma vírgula do que disse, estou no Palmeiras e sou o treinador do Palmeiras”, afirmou Abel Ferreira, que seguiu:
“Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja. Gostaria de dizer como vai na alma e no coração, porque muita coisa foi me dita, não só agora, mas também no ano passado. Há seis ou sete meses bateram na mesma tecla e hoje continuo aqui. Se tudo correr normalmente, até 2025, que é o contrato que tenho. Sobre este assunto, eu não falo mais. Essa é a única verdade e a única certeza.”
