Detentor de uma frieza e poder decisivo ímpar para resolver jogadas ofensivas, Romário acredita que marcaria 2.000 gols se atuasse no futebol da atualidade. Em entrevista ao jornal EFE Deportes, o atual presidente do América-RJ e atacante pontual do time carioca, não poupou críticas ao cenário de hoje visto dentro das quatro linhas.
Na visão do protagonista do tetra com a seleção brasileira, os atletas correm de forma excessiva. Embora muito se fale que o futebol moderno é de muita entrega física, o ex-jogador destacou que isso também existia em sua época, mas a qualidade técnica e inteligência eram predominantes.
“Dentro de campo o meu sucesso seria maior porque os caras são burros para caralho. Correm para caralho. Na minha época o futebol era físico também, sempre foi assim, mas os jogadores eram mais técnicos e muito mais inteligentes. Com certeza eu ia fazer mais de 2 mil gols”, disse Romário.
Ao longo de sua carreira profissional (1985 a 2008), Romário balançou as redes adversárias 1.002 vezes, sendo 772 tentos anotados em partidas oficiais.
Romário tem série lançada pela Max
Nesta quinta-feira (23), a plataforma de streaming Max lançou oficialmente os dois primeiros capítulos da série documental “Romário, o Cara”, que contará parte da carreira do Baixinho, desde o início de carreira, o brilho no Vasco, ida para o PSV, polêmicas, seleção brasileira e o ápice se concentrando na conquista da Copa do Mundo de 1994, título este que está prestes a completar 30 anos.
Em um dos trechos do primeiro episódio, Romário chegou a expor as dificuldades no relacionamento com Zagallo, lendário técnico e coordenador da seleção brasileira, com quem ele teve diversos problemas nos bastidores. Ao definir seu antigo comandante, o Baixinho o classificou como “petulante e arrogante”. O “Velho Lobo” chegou a ser convidado para participar da série, mas declinou do convite. Um dos maiores vitoriosos com a camisa do escrete canarinho, ele morreu no início deste ano, aos 92 anos.