Dono de uma carreira vitoriosa, Vampeta trabalhou ao lado de técnicos históricos do futebol brasileiro. Apesar do convívio com Felipão e Luxemburgo, houve uma maior proximidade envolvendo Carlos Alberto Parreira. Além do trabalho diário, os dois costumavam dialogar bastante sobre futebol, motivo pelo qual a experiência ficou marcada na memória do ex-volante.
“Trabalhei com vários, mas eu destaco o Parreira. Eu gosto muito dele. A gente conversava muito de futebol. Tive o Luxemburgo, ele que me trouxe para o Corinthians, é um grande amigo e foi uma convivência muito boa, mas tive uma convivência muito boa com o Parreira.”, disse ao “PodPé“, no canal de Marcelinho Carioca.
Na sequência, Vampeta sinalizou que Parreira é uma figura respeitada pelos demais técnicos do Brasil. Levando em conta o período de trabalho, o comentarista fez questão de exaltar o caráter do ex-comandante da seleção.
“O Parreira é muito honesto e muito coerente. Você vê que todos os outros treinadores respeitam ele. Chamam ele de ‘mister’.”, prosseguiu.
Multicampeão nos gramados, Vampeta se inspirou no desempenho de Falcão e Toninho Cerezo. Mesmo que a seleção de 82 não tenha vencido a Copa do Mundo, o ex-jogador indicou o meio-campo histórico da equipe como superior em relação ao esquadrão de 70.
“Eu era fã do Cerezo e do Falcão naquela seleção de 82. O meio-campo com Sócrates, Zico, Cerezo e Falcão não tinha pra ninguém. Eu acho esse meio-campo melhor que o de 70.”, afirmou.
Vampeta indica técnico injustiçado no futebol brasileiro
Torcedor do Vitória, Vampeta lamenta que Léo Condé tenha sido desligado. Embora a campanha tenha sido abaixo do esperado no início do Brasileirão, o pentacampeão do mundo enxerga uma demissão injusta após um ótimo trabalho.
“O presidente fez m… em mandar o Léo Condé embora. Ele foi campeão da Série B e campeão baiano em cima do Bahia. Não faz seis meses que ganhou esses títulos. Não ganhou do Palmeiras e do São Paulo, campeão brasileiro e da Copa do Brasil, não perdeu o Ba-VI, e saiu contra Cruzeiro e Vasco, resultados normais. Eu não mandaria o Léo Condé embora.”, reclamou.