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Mano Menezes, treinador de futebol (Divulgação/Corinthians)
Mano Menezes concedeu entrevista para a Rádio Grenal na manhã desta quinta-feira (23). O técnico, que está desempregado desde fevereiro quando deixou o Corinthians, atuará de maneira simbólica no Futebol Solidário no Maracanã.
Ao lado de Dorival Júnior, Mano Menezes dirigirá uma das equipes no jogo beneficente cuja renda será revertida para o auxílio aos flagelados na enchente do Rio Grande do Sul. A partida deste domingo (26) às 16h (horário de Brasília) reunirá um elenco de jogadores, ex-atletas e celebridades.
Questionado na Rádio Grenal sobre a modernização do futebol da seleção brasileira que se tentou com Fernando Diniz no ano passado, Mano Menezes aproveitou para citar duas referências do futebol europeu e mundial.
Ao mencionar Ancelotti, o treinador definiu o estilo do técnico italiano do Real Madrid como mais pragmático. Na comparação com o comandante espanhol do Manchester City, Mano Menezes resumiu Guardiola como ‘fenômeno’.
“As pessoas clamam hoje por coisas que são muito bonitas, mas não se sustentam. Quem é, na visão da gente hoje em termos de resultado, é um dos melhores técnicos do mundo? Carlo Ancelotti. Tirando o Guardiola, que é fenômeno, talvez possamos chegar num nome muito comum que é o Carlo Ancelotti. Ele não pode ser simples do que a gente conhece no futebol e faz o time funcionar bem, conquistar títulos importantes e assim por diante”, declarou Mano Menezes.
Mano Menezes colocou Palmeiras em vantagem no Brasil
Na mesma entrevista, Mano Menezes considerou que nenhum time está jogando um futebol brilhante no país na atualidade. Então, elegeu o Palmeiras como a principal equipe do momento pela sequência longeva de Abel Ferreira.
“Talvez o Palmeiras leve uma vantagem em relação aos demais por ser uma equipe vencedora e que vem mantendo o trabalho há mais tempo do que os outros”, analisou o treinador.
Sobre o Flamengo de Tite, Mano Menezes não demonstrou entusiasmo ao repercutir a vitória magra por 1 a 0 sobre o Amazonas pela Copa do Brasil ontem (22). “Teve dificuldade de se impor como equipe”, concluiu.
