Home Torcedoras Com Rayssa Leal, skate brasileiro se aproxima de definir 12 vagas nas Olimpíadas de Paris

Com Rayssa Leal, skate brasileiro se aproxima de definir 12 vagas nas Olimpíadas de Paris

A skatista que trouxe a medalha de prata para o Brasil em 2021 tem pontuação que garante matematicamente a participação nos Jogos Olímpicos deste ano

Daniel Linhares
Daniel Linhares é um jornalista que atua como editor e redator de esportes, especialmente de futebol masculino. Formado na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), é bacharel em Comunicação Social: Jornalismo desde 2018 e trabalhou anteriormente como redator em agência de publicidade. Atualmente no Torcedores.com.

Rayssa Leal com o treféu da primeira colocação no Olympic Qualifying Series. (Créditos: Lintao Zhang/Getty Images)

O skate brasileiro tem grandes chances de fechar um ‘time completo’, liderado por Rayssa Leal, nas Olimpíadas de Paris e conquistar as 12 vagas possíveis na categoria. Enquanto a vice-campeã olímpica de 2021 está matematicamente garantida, outros nomes do Brasil estão perto de assegurar a participação.

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Conforme apontado por Demétrio Vecchioli na coluna ‘Olhar Olímpico’, do portal UOL Esporte, Rayssa Leal está com os dois pés na disputa do skate na modalidade street feminino nos Jogos Olímpicos. A skatista somava 190 mil pontos e, ao vencer o Olympic Qualifying Series de Xangai, acrescentou mais 260 mil pontos.

O OQS ainda tem uma segunda etapa a ser disputada neste ano, em Budapeste, e distribui uma grande quantidade de pontos. No entanto, com Rayssa chegou a 457 mil pontos ganhar em Xangai, mesmo após a segunda etapa da competição ela não deve mais sair do top-6 do ranking mundial.

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Além de Rayssa Leal garantinda, skate brasileiro tem boa perspectiva para vagas restantes nas Olimpíadas de Paris

Enquanto a Fadinha está matemataticamente confirmada nos Jogos Olímpicos, outros skatistas do Brasil estão bem colocados no ranking mundial para a disputa. Portanto, o skate brasileiro pode chegar com total as vagas possíveis para as modalidades street (masculino e feminino) e park (masculino e feminino).

No street feminino, além de Rayssa Leal, hoje o Brasil tem Pamela Rosa na 13ª colocação. Como tem seis japonesas melhores colocadas do que ela no ranking mundial, mas três delas não vão às Olimpíadas, Rosa deve ficar com a 10ª vaga.

Na 16ª colocação, Gabi Mazetto tem cerca de 50 mil pontos de vantagem sobre Kemily Suiara e Isabelly Avila, que precisariam ao menos de um top-12 em Budapeste para superar a pontuação.

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A situação no streets masculino tem um leque maior de possibilidades. Giovanni Vieira hoje é o skatista brasileiro com situação mais tranquila, somando 149 mil ponto e ocupando a 10ª posição no ranking. Kevin Hoefler vive cenário parecido, com 92 mil pontos no 16º lugar.

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Já a disputa pela terceira vaga no street masculino das Olimpíadas fica mais acirrada. Filipi Gustavo, 22º colocado no ranking estaria com a 16ª vaga, ostentando 92 mil pontos. Apesar do concorrente Gabryel Aguilar ter chance, a maior ameaça é Filipe Mota, que pode superar a pontuação no OQS de Budapeste.

Na modalidade park masculino, a corrida por vaga nos Jogos Olímpicos está mais delimitada. Augusto Akio (202, Pedro Barros e Luigi Cini e foram bem em Xangai, abrindo vantagem na pontuação sobre Pedro Quintas, que tem possibilidade de oferecer risco na etapa de Budapeste.

Por fim, no park feminino, o cenário também está desenhado. Raicca Ventura, Isadora Pacheco e Dora Varela são as favoritas a ficarem com o passaporte para as Olimpíadas de Paris. Yndiara Asp tem chances, mas precisa chegar às finais da OQS em Budapeste e ‘secar’ Isadora e Dora.

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