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Renato Gaúcho em Grêmio x Huachipato pela Libertadores (Lucas Uebel / Grêmio)
O comentarista Arnaldo Ribeiro detonou a fala de Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, que sugeriu um Brasileirão Série A com 24 equipes no ano que vem. Para ele, não é justo que apenas os times do Rio Grande do Sul não caiam, mas sim que ninguém seja rebaixado no ano e que os quatro clubes da Série B sejam promovidos.
Para Arnaldo Ribeiro, no UOL News Esporte, a ideia de Renato Gaúcho é “esdrúxula” e causa “revolta”.
“É de causar náuseas, mas não é novidade. Quando o Renato vem e lança essa proposta esdrúxula, de fato ela não me surpreende, só me revolta. De novo, não é uma questão humanitária que está em discussão na proposta do Renato, é uma vantagem esportiva”, destacou o comentarista, que seguiu.
“A isonomia será impossível, como ela é normalmente impossível em diversas situações.”
Arnaldo Ribeiro disse que preocupação com a paralisação do Brasileirão não é humanitária
O jornalista disse ainda durante o programa do UOL que as questões para a paralisação do Brasileirão nunca foram a preocupação humanitária, mas sim esportiva. Ele destacou que a tragédia no Rio Grande do Sul será aproveitada para “casuísmos”.
“Dá para perceber desde o dia da nota da paralisação do Campeonato Brasileiro que o que estava em jogo ali eram questões esportivas e não humanitárias em relação às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Tem lá no antepenúltimo parágrafo da nota da CBF paralisando o campeonato uma coisa que me causou calafrios”, apontou Arnaldo Ribeiro, que seguiu.
“Ela deixa no ar muita coisa, como se o Conselho Técnico fosse rediscutir o campeonato e não só as datas da reposição dos jogos, a essência do campeonato e não só o calendário, a extensão do calendário. Isso é a coisa mais comum no Brasil, não só no futebol brasileiro: aproveitar tragédias para casuísmos.”
