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Cássio em ação pelo Corinthians (Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
O comentarista Walter Casagrande Júnior utilizou sua coluna do UOL Esporte para comparar a atual situação de Cássio com a de Roberto Rivellino, ídolo histórico que deixou o Corinthians em 1974 e saiu para se tornar um dos maiores jogadores da história do Fluminense.
Naquele ano, o Corinthians perdeu o título do Paulistão para o Palmeiras e completou 20 anos na fila de títulos. Rivellino, que era o camisa 10 e melhor jogador da equipe, além de ser campeão mundial com a seleção brasileira em 1970, foi escolhido como vilão.
“Estão fazendo com o Cássio o que fizeram com o Roberto Rivellino em 1974. O “reizinho do parque”, como é conhecido, era um dos melhores jogadores do mundo naquela época após ser tricampeão em 1970 no México com aquela seleção maravilhosa que dominou a Copa”, destacou Casagrande sobre as semelhanças entre as saídas de Rivellino e Cássio.
Para o ex-jogador, que também é ídolo do Corinthians, Cássio é vítima no clube. Além disso, Casagrande afirmou que o goleiro salvou o time até mesmo de uma queda para a Série B nos últimos anos do Brasileirão.
“A vítima dessa vez é Cássio: os times dos últimos anos do Corinthians são fracos e quem segurou a onda foi o goleiro, porque senão o alvinegro já teria caído novamente para a série B, como quase aconteceu no ano passado. Sem contar que o Cássio foi o grande responsável por muitos títulos”, apontou o ex-atacante.
Rivellino saiu para fazer história no Fluminense; Cássio vai para o Cruzeiro
Cássio tem acordo encaminhado com o Cruzeiro e quer uma saída imediata do Corinthians para assinar um contrato de três anos com o clube mineiro. Segundo publicações da Central do Timão e a jornalista Marília Ruiz, o Timão teria igualado a proposta do Cruzeiro, mas viu Cássio negar a permanência por conta do desgaste no clube.
Rivellino, por sua vez, deixou o Corinthians no fim de 1974, indo para o Fluminense em 1975. Foram três anos em que fez história no clube carioca, comandando um time conhecido como “Máquina Tricolor”. Foi bicampeão carioca pela equipe, de onde saiu em 1978 para jogar pelo Al Hilal, da Arábia Saudita.
