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Flavio Prado, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Cada vez mais perto de se juntar ao Real Madrid, Endrick está ciente do desafio que terá pela frente. Ainda que o camisa 9 do Palmeiras esteja em alta, Flavio Prado enxerga a necessidade do jovem receber uma orientação correta. Na visão do comunicador, o atacante vai deixar o posto de “rei do futebol brasileiro” para ocupar o fim da fila no clube merengue.
“É muito importante que o Endrick seja orientado para saber que ele vai começar de novo. O Endrick, hoje, é o rei do Brasil. É o jogador mais importante do futebol brasileiro. Ele é um ídolo, é o cara da América do Sul.”
“Quando ele chegar lá, vai pro fim da fila. O que não quer dizer que ele é ruim. Só de ir para lá, já não é ruim. Ele vai para a Europa e o Real Madrid. Ruim ele não é.”, disse Flavio Prado, no Bate-Pronto, da Jovem Pan.
Na sequência, Flavio Prado cogitou a possibilidade de Endrick ganhar espaço de forma rápida no Real Madrid. Porém, o processo precisa ocorrer sem pressa, motivo pelo qual o jornalista fez questão de lembrar os casos de Pedro, Gabigol e Gerson, atletas do Flamengo que não atingiram o sucesso esperado na Europa.
“Bem preparado, ele vai andar rápido na fila. Mas, se ele não for preparado, pode queimar o jogador. Tem os casos do Gabigol, Pedro, Gerson…”, prosseguiu.
Flavio Prado vê “abismo” entre Brasil e Europa
Rechaçando qualquer tipo de semelhança, Flavio Prado considera que Endrick vai lidar com uma realidade diferente. Embora o jovem tenha um potencial gigantesco, o futebol diferente praticado na Europa foi citado como a principal barreira na adaptação ao Velho Continente.
“O Real, na pior das hipóteses, é vice-campeão da Champions. Vai chegar um garoto do Brasil com uma grande expectativa… eu acho que o Endrick vai ser um baita jogador. Mas vai ficar no banco de trás, vai aprendendo… precisa ver como ele vai entender o dinamismo do jogo. É outro futebol. O que se joga aqui é diferente do que se joga lá. As regras são iguais, mas o jogo é outro.”
“Velocidade, dinamismo, troca de passes, força física, arbitragem… é tudo diferente.”, alertou.
