Home Futebol Bruno Uvini, ex-Grêmio, pede pela paralisação do Brasileirão

Bruno Uvini, ex-Grêmio, pede pela paralisação do Brasileirão

Zagueiro que atuou pelo Tricolor recentemente se mostrou favorável ao campeonato nacional parar devido a desastre ambiental no sul do país

William Nunes
William Nunes é um redator que atua há dois anos cobrindo futebol internaciol, com ênfase em clubes da Inglaterra, Espanha e Alemanha, sendo eles: Manchester United, City, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Bayern de Munique, Barcelona e Real Madrid. Graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 2019. Atualmente no Torcedores.com.
Bruno Uvini, do Grêmio, tenta desarmar Raphael Veiga, do Palmeiras (Pedro H. Tesch/Getty Images))

Bruno Uvini, do Grêmio, tenta desarmar Raphael Veiga, do Palmeiras (Pedro H. Tesch/Getty Images))

Zagueiro que atuou pelo Tricolor recentemente se mostrou favorável ao campeonato nacional parar devido a desastre ambiental no sul do país

A continuação do Brasileirão Séria A em meio a catástrofe que está acontecendo no Rio Grande do Sul e caminha rapidamente para se tornar a maior tragédia da história do Brasil é um assunto absurdo para aqueles que estão lutando por suas vidas no sul do país, entretanto, está sendo discutido fortemente pelos que organizam a competição.

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Enquanto jogadores do Grêmio e do Internacional são filmados salvando a vida de pessoas no meio da enchente ou ajudando em abrigos para os sobreviventes, clubes do centro do país ofereceram seus estádios para que os atletas possam treinar e continuar jogando.

Além dos presidentes dos clubes, Bruno Uvini, ex-Grêmio, também pediu a paralisação

A situação vem despertando a indignação dos presidentes de Grêmio e Internacional, além dos torcedores dos clubes. Nesta semana, o ex-jogador do Tricolor, Bruno Uvini, falou sobre a questão, chamando a atenção para gravidade do assunto, que não está sendo compreendida por aqueles que estão fora do Rio Grande do Sul:

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“Não seria leal com eles. Todo mundo continuando e esse pessoal não tendo onde treinar, ajudando a salvar vidas. Do nada, eles têm que voltar e jogar muitos jogos seguidos. Não é justo e mostra pouco da nossa solidariedade como ser humano. Talvez não entendamos ainda o quão sério é. Se entendêssemos, seria paralisado”, falou ele, que ainda acrescentou:

“Fica minha opinião: deveria ser paralisado para ficar mais justo para eles depois. Ficamos na esperança de tudo melhorar. Eu, particularmente, pela família. Meus filhos e minha esposa ainda estão lá, tentando vir para cá. O aeroporto fechou. Mas é um povo muito batalhador e vai dar a volta por cima”, falou.

“Pela internet, é trágico, mas quando você tem alguém lá dentro, consegue ter uma dimensão mais real. É muito triste. Os colegas de ex-clube, que é o Grêmio, estão realmente muito abalados com tudo, porque estão participando como voluntários”, avisou ele, ainda deixando claro que não há como continuar a competição:

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“Eu não vejo uma forma rápida desse pessoal se prontificar a jogar uma partida, que demanda tanto do psicológico”, falou.

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