Home Futebol Facincani analisa retorno de Romário ao gramados e avisa: “Não tem solução”

Facincani analisa retorno de Romário ao gramados e avisa: “Não tem solução”

Jornalista destacou anúncio do 'Baixinho' como "brincadeira de mau gosto" e revelou qual imagem isso passa do futebol brasileiro

Luciano Ferreira
Luciano Ferreira é um jornalista graduado no Instituto de Ciências Sociais e Comunicação (ICSC) da Universidade Paulista - UNIP desde 2021. Atuou anteriormente na cobertura de futebol e basquete na agência Wecel Mídia. Atualmente trabalha como redator de esportes no Torcedores.com.
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Ícone do futebol brasileiro, Romário comemorou na manhã desta quarta-feira (17) o seu retorno aos gramados, após 15 anos de sua retirada profissional da cancha, para defender o América-RJ. O ‘Baixinho’ usou o X (antigo Twitter) para comunicar que seu nome já aparece oficialmente no Boletim Informativo Diário (BID). Mas a informação foi vista por Felippe Facincani como um desrespeito ao Mecão.

Durante o programa Opinião Placar, do canal de YouTube Placar TV, Facincani analisou a repercussão do comunicado do principal protagonista do tetracampeonato mundial da seleção brasileira, em 1994. Na análise do jornalista, esse tipo de atitude demonstra “amadorismo” do futebol do Brasil.

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Fellipe Facincani avalia anúncio de Romário

“Uma coisa é você jogar amador, como ele tem jogado”, iniciou o comentarista esportivo, tendo o discurso aprovado pelos colegas de bancada, que relembraram que o Baixinho passou por um processo de “secagem” recentemente e não teve preparação para um retorno profissional aos campos.

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Além disso, o jogador está com 58 anos de idade, fator que complica ainda mais a presença do ex-camisa 11 da seleção brasileira, Barcelona, Vasco e Flamengo nas quatro linhas.

“Cara, eu não sei até que ponto isso a gente pode levar muito a sério. Eu acho muito bonito, pô: ‘quero jogar com meu filho e tal’. Mas faz um amistoso, né, o América entra em campo…” opinou o ex-comentarista dos canais da Disney.

Vale lembrar que, embora seja Senador pelo Estado do Rio do Janeiro, Romário também é presidente do América-RJ. E no clube que preside, joga seu fillho Romarinho, de 30 anos, com quem deve dividir o ataque na equipe.

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“Acho assim, a partir do momento que ele [Romário] entra para tentar salvar o América, subir o América [para a elite do futebol carioca] e tudo mais, a gente tem que lembrar um pouquinho que apesar de hoje, sei lá, 80% da geração não tem noção do América”, argumentou Facincani.

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“Nós que vivenciamos os anos 80 e 90, a gente pensa em tratar de um clube que tem uma história no Campeonato Carioca e principalmente um clube que foi considerado por muito tempo a quinta força do futebol local. Um clube que tem torcida, de torcedores ilustres, inclusive”, sentenciou.

Falta de respeito à história do América-RJ

Diante desse cenário, o jornalista tratou esse retorno do Romário aos gramados pelo Mecão, como uma falta de respeito ao clube.

“Então assim, a partir do momento que o Romário depois de tudo isso: ‘ah vou jogar profissionalmente, oficial’, meio que, de novo, mostra que o futebol brasileiro me parece nonsense em muitas coisas. O América sendo tratado de novo como, sei lá… uma brincadeira de mau gosto”, prosseguiu Felippe Facincani.

“Aí você quebra completamente os paradigmas da serenidade. Tudo bem, o Romário e seu pai são americanos e etc., maravilha, história lindíssima. Mas ‘ah eu vou jogar, vou contratar meu filho, vou não sei o quê’… aí gente, pera um pouquinho…”, discursou.

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Dessa forma, Facincani avaliou que, por contas dessas atitudes que demonstram falta de “seriedade”, vê que o futebol brasileiro não “tem solução”.

“Você começa a ver que quando amplia o leque para o interior do futebol brasileiro, para esses cantos que infelizmente estão longe da mídia, você vê que o país não tem solução” completou Felippe Facincani, enfatizando que as pessoas no Brasil não tem um “pingo de seriedade” quando estão fora dos holofotes.

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