Modalidade já trouxe duas medalhas de bronze para o Brasil nos Jogos Olímpicos em 2008 e 2016
O Taekwondo brasileiro, já começa a “carimbar” suas vagas para as Olímpiadas de Paris 2024. Prova disso é que na última terça-feira, 9 de abril, os atletas Edival Pontes, o Netinho (68kg), derrotou o argentino José Luis Acuña, enquanto Henrique Marques (80kg) venceu o dominicano Moises Hernandéz para avançarem à final de suas categorias.
Desta forma, ambos asseguraram para o Brasil uma das duas vagas distribuídas em cada divisão de peso no torneio. As vagas vieram no Pré-Olímpico das Américas em seu primeiro dia de disputas. A competição é disputada na República Dominicana.
Nesta quarta-feira (10), será a vez de Maria Clara Pacheco subir ao Kyong-ki-jang (área de combate) para tentar sua vaga na categoria 57kg. As informações são do Olympics.com.
Modalidade já trouxe dois bronzes em Olimpíadas
Apesar de seu histórico recente em Jogos Olímpicos (só entrou para o programa oficial em Sydney 2000), o taekwondo já trouxe duas medalhas para o Brasil: a primeira veio em Pequim, 2008, com Natália Falavigna. Outra medalha, também de bronze, foi conquistada por Maicon Andrade nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
História
O histórico do arte marcial confunde-se com a da Coreia, seu país de origem. A luta nasceu há mais de 2 mil anos, quando Ching Heung, 24º rei da dinastia Silla, iniciou sua tropa de elite na arte dos combates livres (Hwa Rang Do).
As disputas originaram uma forma primitiva de combate, o soo bak, e seus mestres desenvolveram 25 posturas durante a dinastia Koryo (924-1392). Estas técnicas formaram a base do taekwondo moderno.
Com o fim da guerra travada pelas Coreias do Norte e do Sul, em 1945, novas escolas da modalidade surgiram. Nelas, diversos mestres ensinavam lutas de variados estilos: kwon bup, soo bak do, tangvsoo do.
Uma década depois, os estilos fundiram-se no tae soo do e, em seguida, taekwondo. No Brasil, o primeiro campeonato brasileiro de taekwondo ocorreu em 1973, em São Paulo.