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Zé Elias, ex-jogador e comentarista da ESPN (Reprodução)
Buscando evoluir em campo, o Corinthians mostrou, diante do Racing-URU, que está longe do encaixe ideal. Após o empate pela Sul-Americana, Zé Elias fez questão de sinalizar a necessidade do clube mostrar um futebol de melhor qualidade. Como o Brasileirão promete ser intenso nos dois extremos da tabela, uma possível luta contra o rebaixamento não se encontra descartada.
Além do aviso atrelado ao Brasileirão, Zé Elias apontou que, depois da queda no Paulistão, o Corinthians pode protagonizar outro vexame, desta vez na Sul-Americana. Isso porque a disputa pela vaga direta nas oitavas de final no Grupo D, que também conta com Argentinos Juniors e Nacional-PAR, promete ser intensa.
“É bom melhorar, hein?! Se continuar jogando assim e manter essa qualidade de jogo, lógico que preocupa. Também (preocupa na Sul-Americana). O Campeonato Brasileiro é muito mais complicado e muito mais competitivo em termos de qualidade, intensidade e desgaste do que esse.”, disse Zé Elias, no programa ESPN FC.
“Se você observar, estava faltando só o Maycon no time titular. O Coronado vem de um futebol totalmente diferente, de um nível abaixo e desgaste (menor). Esse elenco do Corinthians é competitivo, mas tem que jogar mais. No Brasileiro, é muito mais complicado. Não vai ter essa tranquilidade para jogar.”, completou.
Zé Elias deixa aviso sobre ataque do Corinthians
Escalando Yuri Alberto e Pedro Raul, António Oliveira segue apostando na dupla. Porém, Zé Elias acredita que apenas um dos centroavantes deve ser escolhido para comandar o setor ofensivo do Corinthians.
“O Yuri Alberto com o Pedro Raul têm as mesmas características. Se você coloca um para jogar ao lado do outro, o Pedro Raul centraliza, e o Yuri Alberto vai correr mais. O Yuri Alberto é o jogador que, dentro da área, tenta finalizar. Se precisar de uma coisa mais refinada, ele não vai proporcionar isso.”
“Me explica qual a função do Yuri Alberto pelo lado direito? Ele volta pra marcar? Não. Cria jogadas? Não. Faz jogadas e serve de apoio? Não. O que ele faz do lado direito? O António precisa de coragem para definir um dos dois.”, aconselhou.
