Após o termoplástico do gramado sintético do Allianz Parque começar a grudar nas chuteiras dos jogadores, o estádio do Palmeiras foi vetado pela FPF para receber jogos. Desde 28 de janeiro, o clube mandou suas partidas na Arena Barueri enquanto aguardava o conserto da Real Arenas. A estratégia utilizada pela companhia foi importar sete aviões de cortiça para corrigir a superfície, André Hernan explicou melhor como funciona.
André Hernan comenta conserto de Allianz Parque
Durante a Data FIFA, o Palmeiras testou o seu novo gramado no estádio com o sub-20 e com o elenco profissional. Além disso, a superfície recebeu aprovação da Federação Paulista de Futebol e da FIFA, permitindo que o Verdão possa jogar a sua semifinal contra o Novorizontino nesta quinta-feira (28) no seu estádio.
Durante o programa De Primeira do Portal UOL, o jornalista André Hernan comentou a visita que fez ao estádio do Palmeiras. O especialista analisou alguns comentários de torcedores sobre o gramado sintético do local que, por conta da cortiça, ganhou uma coloração mais marrom.
O jornalista explicou: “Olhando assim, parece um campo de futebol de várzea, de terra. Só que é o seguinte, (…) tem uma máquina que espalha o material e a sensação que eu tenho é uma rolha de vinho triturada. E parece aquela borrachinha, para quem joga o futebol de final de semana, o society, imagina aquela borrachinha preta do gramado preto, mas só que dessa cor”.
André Hernan destaca que o gramado recebeu a cortiça e usa um equipamento que espalha a cortiça. A técnica seria para “afofar” para que a grama fique próxima do que é uma grama natural e para ter um bom amortecimento para os jogadores. O jornalista destaca que a maior reforma do estádio foi a saída do termoplástico que grudava nas chuteiras e entrou um material com tecnologia diferente. Até o momento, o Palmeiras aprovou a cortiça nos treinamentos.