Acreditando que Dorival Júnior vai recolocar a seleção nos eixos, Casagrande sinalizou uma forte diferença envolvendo Tite e Fernando Diniz. Na visão do ex-jogador, o atual comandante do Brasil não deve formar nenhum tipo de “panela” nos bastidores, algo que foi atrelado aos antecessores no cargo.
“É diferente fazer grupo de fazer panela. O Tite e o Diniz fazem panela. O Dorival organiza o grupo. Quando se faz panela, não se tem a garantia que os jogadores vão ter a mesma determinação porque se faz parte de uma panela. O Tite morreu com uma panela na seleção brasileira.”, disse Casão, em live do UOL Esporte.
Para embasar o discurso, Casagrande lembrou a presença de Daniel Alves na Copa do Mundo de 2022. Neste contexto, a convocação do lateral-direito foi citada como parte da “panela” de Tite à frente da seleção brasileira.
“A panela era tão forte que ele levou o Daniel Alves, sem time, para a Copa do Mundo. O Diniz chegou fazendo panela também. Querendo fazer um grupinho dele, tanto que falava do Neymar toda hora, tanto que acabou caindo com a panela que estava criando. O Dorival organiza time, esse é o estilo dele. O Dorival não tem um histórico de formar panela. Não é o perfil do Dorival.”, completou.
Casagrande aponta mudança na imagem da seleção
Batendo de frente com Inglaterra e Espanha, o Brasil saiu invicto da Data Fifa. Diante disso, após um péssimo desempenho em 2023, Casagrande acredita que os rivais já estão temendo encarar a equipe de Dorival Júnior.
“Eu acho que o Brasil chega diferente. O que aconteceu com o Brasil depois da Copa de 2022 passou para o mundo uma equipe enfraquecida e sem confiança. O mundo olhou com menos medo para o Brasil. Mas, depois desses dois jogos, aquela tensão de jogar contra o Brasil se recupera.”, bancou.