Home Futebol Mauro Cezar defende novo estádio do Flamengo, mas rechaça ideia de Landim

Mauro Cezar defende novo estádio do Flamengo, mas rechaça ideia de Landim

Comentarista disse que Rubro-Negro tem potencial para ter uma grande “casa própria”, mas não há argumento para se tornar SAF

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Rodolfo Landim comemora título do Flamengo (Gilvan de Souza / Flamengo)

A ideia de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, de transformar o clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), para então iniciar a construção de um estádio próprio, foi criticada por Mauro Cezar Pereira em sua coluna do UOL Esporte.

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Mauro Cezar chamou a atenção para a necessidade e o potencial do clube em ter sua casa e não depender do Maracanã, mas discordou da criação de uma SAF para o Flamengo, que tem o maior faturamento do país.

“O Flamengo pode e deve construir seu estádio próprio e, se realmente tem a possibilidade de comprar o terreno do Gasômetro, deve aproveitá-la. Mas tem robustez financeira suficiente para fazê-lo sem precisar constar nas tabelas da CBF como SAF Flamengo”, escreveu Mauro Cezar, que seguiu:

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“O argumento de que criar uma SAF seria alternativa preferível a constituir uma parceria específica para o estádio, porque isso significa ter que dividir receitas futuras, e desafia a lógica e a matemática.”

Mauro Cezar teceu críticas a Landim

O comentarista lembrou mais uma vez o potencial do Flamengo na busca por um novo estádio e criticou o presidente do clube. Para ele, o torcedor rubro-negro, maior em quantidade no país, não é tratado como deveria pela atual gestão.

“O Flamengo tem quase 50 milhões de torcedores. Com o projeto de Arthur Rocha, cerca de 1.200 a 1.400 sócios bastarão para que o patrimônio desses torcedores, o futebol do Flamengo, tenha ainda menos donos do que hoje. O Flamengo foi ao Bayern de Munique buscar um modelo para se transformar em SAF. Deveria se espelhar era nos 316 mil sócios do clube alemão”, lembrou Mauro Cezar.

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“Em vez disso, cria regras para limitar o número de sócios de fora do Rio e vê o presidente dar entrevista a este blog para comparar o sócio-torcedor a um simples bebedor de Coca-Cola.”

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