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Ex-atacante discursa durante entrevista para podcast - Reprodução/YouTube
Atacante dos mais respeitados da história do futebol brasileiro, Muller fez parte de equipes que tinham como principal virtude a ofensividade. No São Paulo, por exemplo, trabalhou com profissionais com esta característica. Em entrevista ao canal Massa Soberana, o comentarista da TV Gazeta tratou especificamente do tema.
“O Telê Santana era um treinador pró-ataque, o time jogava pra frente. Então, não tinha aquela coisa atacar um lateral e depois ficava outro. Não. O São Paulo naquela oportunidade atacavam os dois laterais, os dois meias, os dois volantes, até porque a gente jogava sem atacante. Era eu ali na frente rodando e a chegada de Raí, Palhinha, Toninho Cerezo”, inicia Muller.
“O saudoso Cilinho era um treinador excelente, tanto que a gente não chamava ele de professor, mas de profeta. Ele também era um técnico pró-ataque, tirava um lateral, colocava um meia e a gente virava o jogo. Ele fazia isso direto, todo jogo. Estou falando coisa de 40 anos atrás. Ele me ajudou muito”, acrescentou.
Muller fez parte dos inesquecíveis times do São Paulo que foram campeões da Libertadores em 92 e 93 e campeões do Mundo em 92 e 93. Diante do Milan, inclusive, fez o gol que sacramentou a vitória para equipe do Morumbi por 3 a 2.
Em 1995, Muller retornou ao Brasil para defender o Palmeiras. Com a camisa do Verdão, atuou com outras grandes estrelas do futebol brasileiro: Djalminha, Luizão, Rivaldo, entre outros.
Muller dispara contra técnico do São Paulo e sugere saída
Titular do Mesa Redonda, tradicional debate esportivo da televisão brasileira, o ex-jogador Muller não aprova o trabalho de Thiago Carpini à frente do SPFC. Na visão do comentarista, o mesmo não possui convicção das suas ideias e toma decisões erradas que prejudicam a equipe.
Na semana passada, o Tricolor foi eliminado pelo Novorizontino diante de 55 mil pessoas no MorumBIS. Muller, que estava presente no estádio, fez duras críticas ao treinador.
“Quando um treinador fala de convicção, você tem que entender esta palavra em sua plenitude. Qual a convicção do técnico do São Paulo em deixar o Galoppo no banco, sendo que ele é o melhor cobrador de pênalti do time? O torcedor pedindo o James e ele não deu bola. Depois, o time jogando mal e o torcedor começou a chamar ele de burro aí ele coloca o James na pressão”, dispara.
“Que convicção é essa de deixar o melhor jogador no banco e deixar o Galoppo fora da disputa de pênaltis? Qual o problema?”, completou Muller.
