Home DESTAQUE Ministro do STF indefere recurso e mantém prisão de Robinho

Ministro do STF indefere recurso e mantém prisão de Robinho

Defesa do ex-jogador busca alternativas para evitar a prisão imediata; Robinho foi condenado a nove anos de prisão

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com
Ex-jogador pode ser detido a qualquer  momento (Friedemann Vogel/Getty Images)

Ex-jogador pode ser detido a qualquer momento (Friedemann Vogel/Getty Images)

Defesa do ex-jogador busca alternativas para evitar a prisão imediata; Robinho foi condenado a nove anos de prisão

A defesa do ex-jogador Robinho teve o seu habeas corpus negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. O ex-atleta foi condenado por estupro na Itália e pode ser detido a qualquer momento.

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O documento apontou inconstitucionalidade na transferência de pena da Itália para o Brasil. Para o ministro, houve legalidade no decreto da prisão, já que a detenção foi aprovada pelo STJ. “respeitados o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório no processo de conhecimento”.

“A transferência de execução da pena encontra apoio no princípio do reconhecimento mútuo em matéria penal. Com base neste princípio, é possível até mesmo a prática de atos processuais em países estrangeiros, mediante cooperação internacional, por exemplo, para a oitiva de testemunhas por carta rogatória”, determinou o ministro Luiz Fux.

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Vale ressaltar que a defesa de Robinho busca meios para evitar uma prisão imediata. O corpo jurídico do ex-jogador também reivindica um novo julgamento no Brasil, alegando que a condenação aconteceu na Itália. Por outro lado, Fux se mantém contrário ao pedido da defesa. Para o ministro, a execução da pena imposta pela justiça italiana evita “a necessidade de novo processo e julgamento pelos mesmos fatos”.

Caso Robinho

Robinho foi condenado há nove anos na Itália por estupro em uma boate de Milão. A agressão aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013 e a vítima foi uma mulher albanesa.

O ex-jogador do Santos chegou a abordar o assunto em algumas entrevistas. De acordo com Robinho, o envolvimento entre os dois foi consensual, o que não configura crime. O ex-jogador voltou para o Brasil e não compareceu ao seu julgamento, que o condenou a nove anos de prisão.

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O caso ganhou grande repercussão, principalmente pelo fato do Brasil não ter lei de extradição. Desta forma, a justiça da Itália solicitou a detenção do jogador em solo brasileiro. O veredito foi decidido ontem e a prisão foi decretada por nove votos contra dois.

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