Robinho já havia sido condenado pela Justiça Italiana a nove anos de reclusão após ser considerado culpado de uma acusação de estupro. Entretanto, o ex-jogador se encontrava em solo brasileiro e, já que o Brasil não concede pedidos de extradição, o país europeu acionou a Justiça local para que o atleta cumprisse com a pena em solo nacional. Em julgamento na última quarta-feira (20), o STJ considerou favorável à decisão e Juca Kfouri comentou sobre o caso.
Kfouri se posiciona sobre caso Robinho
Através da sua coluna no Portal UOL, o jornalista esportivo relembrou que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça votou por ampla maioria de 9 a 2 que Robinho deverá cumprir os nove anos de reclusão aos quais foi condenado pela Justiça Italiana. Apesar dos muitos apelos do ex-jogador, a prisão será imediata.
Kfouri foi irônico sobre os últimos pedidos de clemência do jogador, sobre sua mudança de vida, entre outras questões. Na coluna disse: “O que permitirá que ele ore, cristão convertido de uns tempos a esta parte, e reflita, reflita bastante sobre a atrocidade que ele cometeu”.
Robinho foi condenado pela Justiça Italiana pelo estupro em grupo de uma mulher albanesa. A decisão definitiva aconteceu em Roma, em janeiro de 2022, mas o jogador já estava no Brasil. O julgamento na Itália já passou por três instâncias, em todas foi condenado culpado. A defesa do ex-jogador apontou que apelará à decisão em duas instâncias, no próprio STJ e no Supremo Tribunal Federal.
Ao mesmo tempo, a defesa do ex-jogador tentará um pedido de habeas corpus para evitar a prisão imediata, enquanto a Justiça de Santos, onde mora, já foi acionada para o cumprimento da reclusão. Os advogados apontam que os italianos teriam usado procedimentos ilegais para o julgamento. Robinho entregou o seu passaporte ao STJ em 2023 e não pode deixar o país.