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Casagrande detona entrevista de Robinho. Foto: Ivan Storti / Santos FC e reprodução
Condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro na Itália, Robinho se manifestou neste domingo (17) sobre o caso, em entrevista ao “Domingo Espetacular”, da TV Record. Walter Casagrande se revoltou com a declaração do ex-jogador e pediu que o ex-Santos cumpra pena no Brasil.
“Não tem outra história, sua entrevista foi totalmente contraditória numa tentativa tão covarde como o estupro que cometeu, de distorcer a verdade e, como todos fazem, tentou se colocar como vítima”, disparou o comentarista, no Uol.
Robinho tentou argumentar que foi alvo de racismo por parte da Justiça italiana. Ele disse que apresentou diversas provas e mesmo assim foi sentenciado por agressão sexual contra uma mulher albanesa, em episódio que ocorreu em 2013, em uma boate de Milão, na Itália.
“Isso mostra o péssimo caráter que Robinho demonstra ter. A presença dele em qualquer lugar é um desrespeito a todas as mulheres que foram estupradas ou não”, prosseguiu dizendo Casagrande.
Mesmo condenado, o ex-jogador do Santos e Atlético-MG segue em liberdade no litoral paulista. O Brasil não extradita cidadãos para outros países e, por esse motivo, ele segue sem cumprir a pena.
“Robinho, por justiça, porque já é um condenado, deverá cumprir a sua pena no Brasil por um crime covarde, perverso, macabro que é o estupro. Não dá para engolir esse cara andando pelas praias como se nada tivesse acontecido e soltando versões absurdas e falsas”, disparou o ex-jogador.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) fará julgamento nesta semana para avaliar a solicitação do governo italiano para que o ex-atleta cumpra a pena no Brasil.
Veja o que disse Robinho
“Joguei quatro anos na Itália e cansei de ver histórias de racismo”, declarou o ex-atacante.
“Infelizmente, isso tem até hoje. Foi em 2013 (o caso de estupro), estamos em 2024. Os mesmos que não fazem nada com esse tipo de ato (racismo) são os mesmos que me condenaram”, afirmou ele, que ainda comentou que se fosse “um italiano branco, seria diferente”.
