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Olimpíadas: Brasil tem mais dois atletas confirmados

Remadores do Botafogo souberam explorar largada e imprimiram ritmo forte na classificatória no Rio de Janeiro para manter a tradição de comparecimento do Brasil na modalidade.

Rogério Guimarães
Rogério Guimarães é editor e redator que atua há mais de dez anos com conteúdos web e impresso de vários segmentos. Formado em Geografia pela USP, Universidade de São Paulo, já trabalhou para agências de publicidade e editoras de material didáticos e técnicos, como FTD, Moderna, Sesi, Senai, Senac entre outras. Atualmente no Torcedores.com.
Lucad Verthein compete durante as quartas de final 4 do Single Scull Masculino no segundo dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (Buda Mendes/Getty Images)

Lucad Verthein compete durante as quartas de final 4 do Single Scull Masculino no segundo dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (Buda Mendes/Getty Images)

Remadores do Botafogo souberam explorar largada e imprimiram ritmo forte na classificatória no Rio de Janeiro para manter a tradição de comparecimento do Brasil na modalidade.

Os remadores Beatriz Tavares e Lucas Verthein garantiram neste sábado (16) duas vagas para o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. O atletas participaram das provas de single skiff durante o Pré-olímpico das Américas, realizado no estádio de Remo da Lagoa, no Rio de Janeiro.

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Na prova feminina, Beatriz Tavares competiu com a mexicana Kenia Lechuga, que detém medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Contudo, a atleta do Botafogo não se impressionou com as credenciais da adversária e soube imprimir um ritmo forte após largar muito bem. Tavares fez os 2 mil metros em 8min13.54s, dois segundos à frente de Lechuga.

No masculino, Lucas Verthein bateu o uruguaio Bruno Berriolo com o tempo de 07m24.52s, seis segundos à frente do adversário. Apesar do 12º lugar em Tóquio 2020, Verthein quer melhorar ainda mais seu resultado na França.

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Além das classificatórias nacionais para as Olimpíadas, a cidade suíça de Lucerna sediará entre 19 e 21 de maio a qualificatória mundial, o que permitirá a participação de mais remadores das Américas.

Participações do remo brasileiro nas Olimpíadas

No Brasil, o remo é um esporte que não tem a mesma popularidade do futebol, mas os clubes de regatas do começo do século 20 serviram de embrião para grandes times pelo Brasil, como Botafogo, Flamengo, Vasco da Gama, Corinthians e Náutico, muitos deles com os remos evidentes em seus escudos.

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Nos Jogos Olímpicos, o Brasil tem aparecido com destaque, tanto é que disputou 21 vezes em 31 edições. Em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, o Brasil chegou a levar uma comissão com 22 atletas, mas nenhum deles conseguiu se classificar. O primeiro barco a chegar em uma disputa final foi em 1924, também em Paris, com Carlos Castello e Edmundo Castello, que finalizaram a prova em quarto lugar.

Evidenciando ainda o espírito centrado nas competições masculinas, a modalidade feminina de remo só foi incluída nas Olimpíadas em 1976 e o Brasil só iniciou na categoria em 2004, nos Jogos Olímpicos de Atenas, quando Fabiana Beltrame garantiu classificação no single skiff feminino (W1x).

Em 2016, no Rio de Janeiro, Willian Giaretton e Xavier Bela Magi conseguiram a prata e Vanessa Cozzi e Fernanda Nunes ficaram com o bronze.

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