A maior polêmica do Choque-Rei de domingo (03) no MorumBIS ocorreu fora de campo. Logo após o empate em 1 a 1 entre SPFC e Palmeiras pelo Campeonato Paulista, o São Paulo não cedeu a sala de imprensa para a coletiva do técnico alviverde Abel Ferreira. O episódio seria uma retaliação tricolor por um tratamento semelhante em clássico como visitante.
Diante do ocorrido, Flávio Ricco fez duras críticas à mentalidade existente no futebol brasileiro. Na opinião do jornalista, a ‘mesquinharia e jogo sujo’ existentes, mais a divisão dos clubes em duas ligas (Libra e Liga Forte), podem gerar impasses no Brasileirão Série A.
“Os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, a partir do ano que vem, é um que promete fortes emoções ao longo dos próximos meses”, escreveu o colunista no R7. “Na prática, a possibilidade de se chegar a acordos que atendam os tantos interesses em jogo é praticamente nenhuma”.
Flávio Ricco lembrou que Palmeiras e São Paulo integram a Libra. Por isso não descarta um ‘entendimento fingido’ entre ambos, por tudo que ocorreu no pós-jogo no MorumBIS.
“Basta verificar a quantidade de queixas-crimes que prometeram prestar, representantes de São Paulo e Palmeiras, por xingamentos e troca de ofensas nos bastidores. Querem união assim?”, questionou o jornalista.
Divisões dos times do Brasileirão
Além de SPFC e Palmeiras, fazem parte da Libra os seguintes clubes: ABC, Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Paysandu, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos e Vitória.
Do outro lado, assinaram com a Liga Forte: Athletico-PR, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova. Já Botafogo, Coritiba, Cruzeiro e Vasco integram um terceiro bloco denominado União, que está alinhado com a Liga Forte.