Home Esportes Olímpicos Diretor do COB fala sobre o Brasil no skate na Olímpiada de Paris; confira

Diretor do COB fala sobre o Brasil no skate na Olímpiada de Paris; confira

Ney Wilson explicou como a disputa entre CBSK e CBHP gerou um impasse na administração do esporte em nível olímpico e os desafios para Paris 2024.

Rogério Guimarães
Rogério Guimarães é editor e redator que atua há mais de dez anos com conteúdos web e impresso de vários segmentos. Formado em Geografia pela USP, Universidade de São Paulo, já trabalhou para agências de publicidade e editoras de material didáticos e técnicos, como FTD, Moderna, Sesi, Senai, Senac entre outras. Atualmente no Torcedores.com.

Rayssa Leal, do Brasil, em ação durante a semifinal feminina do Mundial de Skate Street Roma 2022 (Antonio Masiello/Getty Images).

Um dos esportes mais praticados no Brasil, o skate saiu do status de recreação para o de esporte profissional de alto nível, com direito a campeonatos mundiais disputadíssimos e que movimentam bilhões de dólares por ano.

PUBLICIDADE

O diretor de Alto Rendimento do COB, Ney Wilson, explicou como foi o processo para manter os atletas tranquilos a menos de cinco meses da competição.

Em entrevista à Gaúcha Zero Hora, Wilson afirmou que está tudo certo para que não falte nada aos atletas nas Olimpíadas apesar da situação. 

PUBLICIDADE

“Pedimos a eles outras necessidades que eles tinham e pudessem nos passar. Estavam presentes atletas, treinadores e agentes (empresários).

Foi importante para entendermos melhor a modalidade. Nós lidamos com todas, mas não temos especialização nelas. Isso fica a cargo da confederações, disse Wilson”.

O diretor alegou também que todas as despesas e infraestrutura para a etapa de classificação que acontece em Dubai estão já provisionadas, cabendo aos atletas se preocuparem apenas em treinar:

“São três eventos, o primeiro em Dubai. Serão 50 atletas e todos com as taxas pagas pelo COB. Até hoje, eles eram responsáveis pelas despesas, mas nós entendemos que, por se tratar de classificação olímpica, a responsabilidade é toda nossa. Eles entenderam e já ficaram bem mais tranquilos”

PUBLICIDADE

Divisão no skate brasileiro

O movimento de profissionalização do skate não é novo, mas no Brasil é é recente, com destaque para nomes da velha guarda como Bob Burnquist e Mineirinho no masculino e as jóias recentes da modalidade feminina, como Rayssa Leal, Pâmela Rosa e Letícia Bufoni.

Contudo, a gestão do esporte em nível olímpico enfrentou um impasse no final de 2023, quando a World Skate retirou a administração do esporte da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e passou para a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP).

A divisão gerou uma série de críticas e a World Skate determinou a fusão das entidades, que ficariam sob o guarda-chuva do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Contudo, em decisão desta terça-feira (27) do Comitê Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), a administração do skate brasileiro profissional volta para a CBSk.

PUBLICIDADE

Better Collective