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Dorival em coletiva de apresentação da seleção (Staff Images / CBF)
O novo técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, quer escolher o novo diretor de seleções para ter respaldo na CBF após assumir o cargo. O fato de Dorival escolher seu “chefe” na entidade fez com que o comentarista Flávio Prado, da Jovem Pan, chamasse a entidade de “várzea”.
“A CBF é uma várzea. Se não fosse, ela teria um diretor que escolheria o técnico, e não o contrário. Já não basta não ter um sistema de jogo, uma ideia um projeto de futebol. O projeto de futebol da CBF é o técnico. Agora o Dorival vem com essas ideias completamente diferentes do Diniz. Coisa varzeana”, disse Flávio Prado sobre a possibilidade na CBF.
“Claro que o Dorival tem que se cobrir, se perde dois ou três jogos não tem respaldo nenhum. O Diniz também não tinha. É um órgão varzeano. É a entidade varzeana com mais dinheiro que eu conheço.”
Dorival quer homens de confiança
O técnico da seleção brasileira pediu escudos a Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Segundo o UOL, para ele, é necessário ter amparo e respaldo na equipe para que não se repita o que houve com Fernando Diniz, que precisou decidir situações que seriam relacionados a um diretor de seleções, como os cortes de Lucas Paquetá e Antony.
O treinador teria pedido “paz” para realizar seu trabalho e não quer se colocar em situações que não sejam de sua função. A tendência que um ou até dois dirigentes sejam contratados pela CBF.
Alguns profissionais têm sido sondados pela CBF, sendo Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, um deles. O caso deve ser resolvido até semana que vem. A ideia da entidade seria ter um diretor executivo que atuaria de forma profissional, enquanto outro atuaria próximo aos jogadores. Outros nomes que agradam e estão sendo sondados são Mauro Silva, vice-presidente da Federação Paulista, e Thiago Scuro, do Monaco.
