Analisando a possível troca de jogadores do Flamengo e Corinthians, Mauro Cezar destacou que o eventual acordo precisa ser bem costurado. Inicialmente, houve uma sinalização de que o Rubro-Negro vê com bons olhos o nome do argentino, que chegaria em uma transferência envolvendo Thiago Maia e Matheuzinho. Mesmo com a aprovação interna, a situação do volante teria que ser checada para evitar transtornos futuros.
“Tem essa história do Fausto Vera e Thiago Maia, mas é só especulação. Do lado do Corinthians existe um interesse em fazer uma negociação, e o Flamengo gosta da ideia do Fausto Vera, é um nome que não tem rejeição. De repente, o Corinthians cede um jogador que não sabe se pagou. Como vai ser esse rolo? Pagou ou não pagou? O Fausto Vera é três anos mais novo que o Thiago Maia, tem mais valor de mercado.”, alertou Mauro Cezar, em live do UOL Esporte.
Na sequência, Mauro Cezar destacou o atual momento do Corinthians. Sem conquistar títulos em 2023, o Timão segue lidando com um jejum de conquistas de peso. Porém, mesmo que o cenário seja preocupante, o jornalista vê uma resistência do clube em aceitar sua realidade.
“A situação do Corinthians é uma situação difícil. Está vivendo fora da realidade há muito tempo. E o pior, não ganha nada! Não ganha um título importante faz seis anos. Ganhou o Paulista (de 2019). Hoje em dia nem Paulista ganha. Foi eliminado neste ano pelo Ituano. Ficou na fase de grupos da Libertadores, chegou longe na Sul-Americana com as calças na mão, sabe se lá como, com o Cássio fazendo milagre, e brigou para não cair no Brasileiro. Foi um ano horroroso com um time caro de retorno baixo.”, completou.
Mauro Cezar indica melhor caminho para o Corinthians
Sucessor de Duílio Monteiro Alves, Augusto Melo terá que lidar com dívidas e, ao mesmo tempo, contratar jogadores no mercado. Diante disso, Mauro Cezar questionou se o presidente do Corinthians terá humildade em admitir a situação complicada nos bastidores e montar um elenco mais modesto com intuito de equilibrar as contas.
“Talvez (o Corinthians) busque outra solução, que seria o ideal. Um time mais de acordo com a realidade econômica do Corinthians, talvez faça uma campanha não muito diferente, mas começa a arrumar a casa. Mas vai fazer isso? O presidente vai ter a coragem de falar que (o clube) está quebrado e que os torcedores ajudem? Ou vai continuar na mesma política dos seus antecessores, que elevaram a dívida na porta do bilhão?”, perguntou.