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Foto de Fernando Diniz em jogo do Flumimense
Técnico do Fluminense e da seleção brasileira, Fernando Diniz vive momentos opostos nas duas equipes. Pelo lado do Tricolor, o treinador conseguiu a Libertadores pela primeira vez na história do clube, mas com o Brasil tem acumulado marcas negativas. Diante disso, ao longo da transmissão da TV Globo de Fluminense x São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, Roger Flores avaliou os dois cenários.
Brasil não tem goleador
Roger Flores enfatizou que a falta de um homem de área na seleção pode explicar a falta de sucesso de Fernando Diniz na pentacampeã do mundo. Já o Fluminense, o treinador conta com o argentino Germán Cano, que é o “cara para colocar a bola para dentro”.
“Muita gente diz que a seleção brasileira não evolui porque o trabalho do Fernando Diniz é difícil e ele não tem tempo. E tudo isso está corretíssimo. Mas tem mais um problema na seleção que é da mesma importância, e aqui no Fluminense ele não tem: um cara para colocar a bola pra dentro“, iniciou o ex-jogador durante a transmissão de Fluminense x São Paulo nesta quarta-feira (22), no Maracanã, palco de Brasil x Argentina, ontem, com Diniz à frente da equipe verde e amarela.
‘Ele tem [no Fluminense] um maluco velhinho de 35 anos [Cano] que bate de qualquer lugar e tem fome de gols. E isso ele não tem na seleção, mas por escolhas também do Diniz, porque ele convocou jogadores que estão há 6 ou 7 anos na seleção e não conseguem entrar gols“, comparou o comentarista da TV Globo.
Roger lembrou ainda a declaração de Gabriel Jesus após Brasil x Argentina, em que disse que talvez marcar gols não seja seu forte, mas que pode ser importante para a seleção com outras contribuições: “Inclusive, o centroavante de hoje da seleção (Gabriel Jesus) falou em entrevista que o ponto forte dele não é fazer gols“, concluiu sobre o que seria o problema de Diniz no escrete canarinho.
Avaliado por Roger Flores, Diniz pressionado na seleção brasileira
Além de sofrer três derrotas consecutivas com o Brasil, pelas Eliminatórias da Copa, o revés no clássico diante da Argentina por 1 a 0, na última terça-feira (21), no Maracanã, marcou a primeira derrota da seleção brasileira em casa na história do torneio classificatório à Copa do Mundo.
Os números de Diniz com a seleção minam as chances de ele ser promovido no cargo, que assumiu ao longo desse ano interinamente. Além disso, segundo informações desta quarta-feira (22), do jornal ‘Sport’, da Espanha, a CBF pode intensificar o acordo pré-estabelecido com Carlo Ancelotti para o treinador “socorrer” o Brasil o quanto antes.
Segundo a publicação, embora o Real Madrid tenha o desejo de estender seu vínculo com o italiano, o clube já está ciente das pretensões do treinador. Dessa forma, Ancelotti pode assumir o posto de Diniz “antes mesmo do esperado”, segundo o periódico espanhol.
Por fim, vale destacar que Roger fez a comparação em razão de Cano decidir o clássico brasileiro a favor do Fluminense, com chute da intermediária, diante do São Paulo. Enquanto o Brasil criou algumas oportunidades de marcar gol contra a Argentina, mas não foi efetivo nas finalizações.
Se com o Fluminense nesta quarta, no Maracanã, Fernando Diniz saiu vencedor, por 1 a 0, um dia antes, no mesmo estádio, o técnico saiu derrotado para Argentina, com a seleção, pelo mesmo placar.
