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Endrick sofre ataques racistas após jogo entre Brasil x Argentina

Jovem atacante palmeirense entrou no segundo tempo, na derrota por 1 a 0 da seleção brasileira para os tricampeões mundiais

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
Endrick, atacante do Palmeiras - (Staff Images / CBF)

Endrick, atacante do Palmeiras - (Staff Images / CBF)

Ontem (21) diante da Argentina, Endrick realizou a sua segunda partida pela seleção brasileira. Assim como em sua estreia diante da Colômbia na semana passada, a revelação do Palmeiras de 17 anos entrou no segundo tempo no Maracanã.

Infelizmente, Endrick foi vítima de racismo por torcedores argentinos. Pelas redes sociais, internautas insultaram o atacante que irá se transferir para o Real Madrid na metade do ano que vem. As ofensas mais comuns foram as de mono em espanhol, que significa macaco em português.

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Macaco de m…”, “Avisem o Real Madrid que devolvam Endrick, o macaco caminha em campo“, “macaco morto” e “não jogue nunca mais em sua vida, negro filho de mil p…”, são algumas das injúrias raciais sofridas por Endrick durante a partida desta terça-feira (21). As mensagens foram publicadas na plataforma X, antigo Twitter.

Endrick revelou caso de racismo na infância

Antes de Brasil e Argentina, Endrick confessou ter sofrido ofensas por causa de sua cor quando era criança. A revelação do atacante do Palmeiras foi feita em entrevista para o ge.globo, em que confidenciou ter sido chamado de “macaco” durante uma partida na infância, em que também presenciou gestos obscenos.

Racismo é uma coisa forte. É difícil para nós falarmos. É triste ver isso. Eu sofri, sim, quando tinha nove anos em Brasília. Minha tia foi na Polícia, fez boletim [de ocorrência] e não deu em nada“, declarou Endrick.

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