Comunicador da Band destacou experiência própria para embasar opinião sobre visão das arquibancadas
Em entrevista ao podcast Deu Zebra, Ulisses Costa não teve receio em externar uma análise polêmica. Como o Flamengo detém o posto de maior torcida do Brasil, o comentarista do Jogo Aberto acredita que o clube carioca, no momento, não vem sendo apoiado da forma ideal nos jogos, tendo em vista a elitização vista no Maracanã e outros estádios.
“Nada contra as classes sociais mais superiores, mas o povo é o torcedor. Acabou a geral do Maracanã, o que aconteceu com o Flamengo? É uma torcida fraca, que não grita e não incentiva.”, iniciou.
Na sequência, ao relembrar a final da Libertadores de 2021, Ulisses Costa apontou uma disparidade entre torcedores do Flamengo e do Palmeiras. Isso porque o lado rubro-negro presente em Montevidéu apresentou um maior poder aquisitivo, algo que refletiu na ausência de apoio maciço após o time alviverde abrir o placar na decisão.
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Por conta do cenário em questão, Ulisses Costa destacou que o povo não pode ser privado de frequentar os estádios. Dessa forma, na visão do narrador, a força das torcidas de Flamengo e Palmeiras, atualmente, não podem ser comparadas.
“A do Palmeiras não está (elitizada). Eu falo isso por Montevidéu, estava lá transmitindo a final da Libertadores. Cheguei uma semana antes. Se fosse a torcida da geral do Maracanã em Montevidéu, o Palmeiras iria sentir o bafo. O Flamengo toma o gol, acabou a torcida do Flamengo (…) Eu cheguei e comecei a olhar pessoas de bolsa Gucci, sapatos Louis Vuitton… isso não é a torcida do Flamengo. Era um nível muito alto porque era muito caro ir pra lá, tanto que a torcida do Palmeiras chegou de ônibus na véspera do jogo. A torcida do Flamengo estava lá desde segunda. O torcedor sofredor grita, perde a voz e faz tudo que você pode imaginar. Isso é uma coisa fundamental no futebol em termos de torcida.”, concluiu.