John Textor virou um dos grandes personagens do pós-derrota do Botafogo de virada para o Palmeiras na última quarta-feira (1/11), no Brasileirão Série A. Muito por conta das declarações polêmicas e acusações as quais fez à arbitragem do jogo e à CBF após a partida.
A repercussão da controvérsia, iniciada em declarações à transmissão da Globo logo após o jogo, rapidamente foi para o vestiário. O acionista majoritário da SAF botafoguense decidiu por falar com o elenco e disse aos atletas, segundo comentário deste ao GE, para que estes procurassem ‘focar no futebol’ e ‘deixar o barulho’, ou seja, a contestação do resultado, para o dirigente lidar.
“Eu disse a eles que continuassem acreditando em si mesmo. Que está claro que estão encarando desafios fora de campo que não são justos, mas, se eles continuarem a jogar como estão, eles irão prevalecer. Disse a eles para deixarem que eu lido com todo o barulho e falta de senso para que eles se concentrem no futebol”, revelou Textor.
Após a partida, o dono da SAF do Glorioso reclamou da expulsão de Adryelson e disse que a situação foi de ‘roubo’ e de ‘corrupção’, chegando até a pedir a renúncia do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Por conta desta declaração, John Textor foi ameaçado de processo pela entidade e foi suspenso de forma preventiva por 30 dias pelo STJD, o proibindo de assistir ‘in loco’ jogos do clube ou de estar dentro do CT neste período.
A data do julgamento do acionista majoritário do Botafogo ainda não foi definida pelo tribunal, mas o dirigente indicou em nota que ‘não irá ceder’ em suas críticas à CBF e ao que vê uma situação na qual o Alvinegro estaria sendo prejudicado pela arbitragem