Alguns dias antes do clássico contra o Manchester United pela Premier League, Pep Guardiola, treinador do City, fez críticas para parte dos torcedores dos citizens, que entoaram cânticos ofensivos contra o ex-jogador e ídolo do rival e da seleção inglesa, Bobby Charlton, que faleceu no último final de semana.
“Eles não nos representam. O álcool faz mal às pessoas. Mike Summerbee (ex-jogador e representante do City) ter ido a Old Trafford para assinar o livro (de honra) é o que nos representa. Temos um enorme respeito pelo Manchester United, provamos isso nas vitórias e nas derrotas e especialmente por Sir Bobby. Faremos parte das condolências ao Manchester United e ao futebol inglês”, comentou o técnico.
Nos últimos dias, o Manchester City já havia comunicado que tomaria medidas contra os responsáveis e pedindo ajuda para os torcedores para identificar os culpados pelos cânticos que foram ouvidos no intervalo do jogo contra o Brighton, no final de semana.
Clássico entre Manchester United e City colocará frente a frente equipes em momentos distintos em suas histórias
Há um pouco mais de 10 anos, o Manchester United era o time inglês mais poderoso, disputando constantemente as fases finais da Champions League e mantendo uma hegemonia na Premier League. Naquela época, o rival azul da cidade não era páreo para os red devils, se contentando em escapar do rebaixamento para a segunda divisão inglesa.
Uma década depois e a situação está muito distinta. O Manchester City construiu uma hegemonia sob comando de Pep Guardiola e se tornou um dos maiores campeões da Premier League. Além disso, conquistou a Champions League pela primeira vez na temporada. Enquanto isso, o United luta para se reconstruir e voltar a disputar títulos de grande relevância, vivendo um jejum no Campeonato Inglês que já ura 10 anos.