A “briga” por direitos de transmissão têm colocado frente a frente Band e Globo por uma competição internacional visando 2024. As emissoras manifestaram interesse, mas a Brax, empresa de marketing esportivo que comercializa os pacotes não parece ainda ter uma definição daquela que irá exibir a Copa América na TV aberta. O torneio ocorrerá entre 20 de junho e 14 de julho.
Conforme dito recentemente por Flávio Ricco, havia um certo otimismo nos corredores da Band na disputa com a Globo. Em coluna publicada nesta sexta-feira (27) no R7.com, o jornalista mais uma vez relatou a confiança da emissora paulista.
“Nos interiores da Band tem uma certa animação em torno da possibilidade de transmitir a Copa América de 2024. Meio que incontida, mas tem. As relações, segundo alguém de lá, com “a dona do brinquedo”, a Brax, são as melhores possíveis. Data ontem, oficialmente, ainda não tinha nada”, conta Ricco.
No dia 18 do mês passado, o UOL publicou que a Brax tinha conversas em andamento com a Globo e as chances eram boas da emissora carioca ficar com os direitos de transmissão.
Entretanto, o martelo ainda não foi batido. De acordo com Ricco, a Band já realizou outros negócios com a Brax e aposta justamente nesta boa relação entre ambas para chegar a um acordo.
“Dentro da Band, com quem a Brax tem boas relações e já realizou outros negócios, há quem admita que, além do interesse, existe uma conversa evoluindo, com boas possibilidades de chegar a um bom termo”, escreve o jornalista no dia 16 deste mês.
Ricco detona saídas na Globo
Decidida a promover uma reformulação no esporte, a Globo abriu mão dos seus dois principais narradores. Além da aposentadoria de Galvão Bueno das transmissões, a emissora demitiu Cleber Machado. A decisão causou bastante surpresa.
“Não havia necessidade alguma de correr este risco, em se tratando de dois nomes tão fortes, e tomar medidas que, na prática, só vieram comprometer os seus próprios interesses. Nada contra os que ficaram, mas o Galvão ainda tinha lenha pra queimar, principalmente em ocasiões especiais, enquanto o Cléber continua sendo excelente, como sempre foi. Então por que afastar os dois numa tacada só?”, questionou Flávio Ricco.