Home Futebol Milly Lacombe questiona postura tática de Neymar: “Deslocado e perdido”

Milly Lacombe questiona postura tática de Neymar: “Deslocado e perdido”

Camisa 10 segue sendo alvo de críticas por atitudes dentro e fora de campo

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

Além de algumas polêmicas extracampo, Neymar não vive o melhor momento dentro das quatro linhas. Milly Lacombe analisou os atuais movimentos do camisa 10 e destacou o talento individual do astro, mas questionou a postura tática e poder coletivo na seleção brasileira.

“Ao observar Neymar em campo contra a Venezuela, em Cuiabá, me perguntei se o craque estava conseguindo, a partir do campo, ler o jogo. Segurando a bola, esperando muito para tocar mesmo tendo opções a seu lado, buscando arrancadas que seu corpo já não consegue dar ele não fazia a partida fluir”, começou pontuando, em seu blog no Uol.

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Neymar até teve alguns bons momentos, mas errou em decisões no último terço do campo, assim como Vinícius Júnior. A seleção teve dificuldades de finalizar com perigo ao gol da Venezuela e não conseguiu matar a partida quando o placar apontava 1 a 0.

“Neymar tem atitude desinteressada. Há tempos não demonstra mais muito engajamento pelo trabalho. Como um empreendimento capitalista de sucesso absoluto, pode se dar ao luxo de seguir fingindo ser quem um dia foi. Vive da memória coletiva e tem quem pague, e pague bem, por essa imagem”, disparou a jornalista.

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A ida para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, gerou muitas críticas ao camisa 10, que deixou a Europa após 10 anos entre Barcelona e PSG. Longe do centro competitivo do futebol mundial, ele parece estar fora da forma física ideal neste momento.

“Mas mesmo essa memória passada vem de um brilho individual. Ele nunca foi exatamente um jogador de time. Foi sempre ele. Enquanto o corpo e a forma física ajudavam, era genial mesmo sendo genial sozinho. Hoje, em uma seleção que busca se formar a partir de um jogo mais solidário como pede o Dinizismo, eclipsou-se”, prosseguiu dizendo Milly Lacombe, que citou o camisa 10 do Fluminense logo em seguida:

“Neymar não parece compreender sua nova função tática como, por exemplo, seu companheiro Paulo Henrique Ganso compreendeu. Parece deslocado, perdido, correndo para lugar nenhum, segurando a bola”, avaliou ela.

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