Home Extracampo Ex-jogador da seleção espanhola diz que obrigaria Guardiola a beijar bandeira do país

Ex-jogador da seleção espanhola diz que obrigaria Guardiola a beijar bandeira do país

Ex-jogador diz também que é mais honesto quem fala não se sentir espanhol

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

A Espanha é um país marcado por crises étnicas em suas diversas regiões, mais claramente, na Catalunha e País Basco. É lógico que tais questões, também fazem parte do dia a dia do futebol doméstico.

A mais recente polêmica, nesse sentido, é a declaração do ex-jogador da Furia, Alfonso Pérez.

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“No caso do Guardiola, assim como do futebol feminino, eu obrigaria a beijar a bandeira da Espanha”, declarou Pérez a publicação El Mundo.

Para o ex-atleta de Real Madrid, Barcelona e Betis, essa situação demonstraria honra e honestidade.

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“Se eles dizem: ‘não me sinto espanhol. Não vou a seleção’, é mais honesto. Podem protestar pelo que quiserem, mas a seleção está a cima de tudo”, polemiza Pérez, na mesma entrevista.

Guardiola participou de protestos em 2017

É sabido que Guardiola é partidário da separação da Catalunha da Espanha. Em 2017, o treinador do City, chegou participar dos protestos que defendiam a causa.

“Votaremos ainda que o Estado espanhol não o queira. Tentamos votar 18 vezes e fomos menosprezados. Não temos outra saída a não ser votar”, conclamou ele, que é catalão, nascido na cidade de Santpedor.

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“Somos vítimas de um Estado que colocou em marcha uma perseguição política e policial. Hoje o Estado espanhol persegue o debate político e nossos empresários se veem pressionados pela polícia judicial. Esse escândalo político somente se reverte com mais e mais democracia. Apelamos à comunidade internacional pelos direitos hoje ameaçados na Catalunha, a liberdade de expressão. O governo catalão deve saber que, quando cumpre o mandato democrático, não estará sozinho.”, argumentou Pep, na ocasião.

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