Home Futebol Em crise financeira, Barcelona pode ter ações vendidas na bolsa de valores dos Estados Unidos; saiba mais

Em crise financeira, Barcelona pode ter ações vendidas na bolsa de valores dos Estados Unidos; saiba mais

Equipe catalã vê sua dívida voltar a subir e busca formas para equilibrar suas finanças

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Equipe catalã vê sua dívida voltar a subir e busca formas para equilibrar suas finanças

O Barcelona, um dos clubes mais tradicionais do mundo, vive uma situação complicada fora das quatro linhas. A gestão de José Maria Bartomeu culminou na falência financeira do clube. Essa situação só agravou com a pandemia do Covid-19, onde a equipe literalmente quebrou.

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Com a eleição de Joan Laporta, o Barça passa por um processo de reestruturação e busca por novos recursos. Inclusive esse momento financeiro foi o que impediu a permanência e posteriormente o retorno de Lionel Messi.

E uma das possibilidades é a entrada do Barcelona na Nasdaq, uma das mais importantes dos Estados Unidos. Entenda como isso pode acontecer e como o clube espanhol pode ser beneficiado.

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Como o Barcelona pode entrar na Nasdaq

O clube catalão tem uma estrutura interna que não permite a abertura do seu capital na bolsa de valores diretamente, como já foi feito pelo Ajax, Borussia Dortmund, Juventus e Manchester United.

Mas o mercado atual permite diversas alternativas, inclusive para clubes associativos, como é o caso do Barcelona. Foi criada uma SPAC (Companhia com Propósito Especial de Aquisição), com parceiros de renome, e o principal negócio seria focado no conteúdo do time, que hoje conta com mais de 440 milhões de torcedores em todo o mundo.

SPACs hoje ganharam popularidade como uma alternativa para as empresas poderem abrir seu capital, com um processo mais rápido e potencialmente mais flexível que as tradicionais IPOs (oferta pública inicial) na bolsa de valores.

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Com isso o Barcelona poderia arrecadar recursos para aliviar suas finanças sem prejudicar a equipe esportiva.

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Movimentação da equipe

O Barcelona vem criando empresas de exploração de conteúdo digital, como o Barça Studios, que hoje é um dos pilares da recuperação financeira.

Além disso, a atual gestão tem um projeto financeiro focado em se adequar ao Fair Play financeiro de LaLiga e vem buscando recursos como a venda de percentual de ativos, como aconteceu com direitos de TV, Barça Studios e Barça Vision.

Atualmente a dívida do clube voltou a subir, mas de forma estruturada, pensando na reforma do Spotify Camp Nou.

Preocupação com reforços

Nesta quinta-feira (14), LaLiga divulgou os limites salariais para as equipes que disputam o Campeonato Espanhol. E o Barça viu o seu valor despencar de 649 milhões de euros para 270 milhões de euros.

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Essa situação pode impactar na inscrição de Vitor Roque, por exemplo. Para poder contar com o atacante brasileiro, o clube terá que vender jogadores para abrir espaço em seu orçamento ou buscar novas fontes de receita, como descrito nessa matéria.

Vale lembrar que na última temporada o Barcelona teve problemas para inscrever os reforços contratos. Já para 2023/24 o clube viu 12 jogadores saírem / serem vendidos: Antoine Griezmann, Gerard Piqué, Francisco Trincão, Jordi Alba, Nico González, Franck Kessie, Ousmane Dembélé, Sergiño Dest, Clément Lenglet, Ansu Fati, Eric García e Ez Abde.

Essas saídas representaram uma redução de 212 milhões de euros. Por outro lado, a equipe investiu 3,4 milhões de euros para trazer Oriol Romeu, ex-Girona. João Cancelo e João Félix vieram por empréstimo, junto ao Manchester City e Atlético de Madrid, respectivamente. Iñigo Martínez e Gündogan estavam livres no mercado.

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