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Os dois gols de Neymar contra a Bolívia na sexta-feira (08) fizeram o atual camisa 10 da seleção brasileira chegar aos 79 gols com a amarelinha. Logo após a goleada por 5 a 1 no Mangueirão, o novo atacante do Al-Hilal recebeu uma placa da CBF, por ter quebrado o recorde de Pelé.
De acordo com os números oficiais da Fifa, o Rei do Futebol anotou 77 gols com a icônica camisa 10 do escrete canarinho. Desse modo, a principal entidade do futebol desconsidera 18 tentos diante de clubes e combinados nos anos 50 e 60. Já a CBF contabiliza um total de 95 gols de Pelé, falecido no fim do ano passado.
Em sua rede social, André Rizek respeitou os dados oficiais da Fifa e parabenizou Neymar pelo feito atingido em Belém do Pará. Então, o apresentador do Grupo Globo questionou a importância dos tentos do atual número 10 da seleção, com relação aos do Rei Pelé com a mesma camisa.
“Fatos não podem ser contestados, mas devem ser contextualizados. Pelé fez 12 gols em quatro Copas. Neymar tem oito gols em três Copas. Mas onde estes gols nos levaram?“, perguntou Rizek, em sua conta na plataforma X, o antigo Twitter.
Para André Rizek, Neymar não teve companhia de qualidade nas Copas, ao contrário de Pelé
O jornalista reforçou que os tentos de Pelé foram fundamentais nas Copas do Mundo de 1958 e 1970. No primeiro Mundial, aos 17 anos, fez um gol na quartas contra País de Gales, três na semifinal diante da França e dois na decisão com os anfitriões suecos. No tricampeonato no México, anotou o primeiro nos 4 a 1 sobre a Itália. “Só em finais de Copa, o Rei tem três gols“, ressaltou.
André Rizek comparou a situação de Pelé com a de Neymar. Então, o apresentador pontuou que o novo atacante do Al-Hilal nunca teve a sorte de jogar “bem acompanhado” nas três Copas que disputou. “Certeza que nem o Neymar se considera mais que Pelé por causa do número de gols. É uma estatística marcante para o currículo dele. Mostra como ele é importante em sua geração“, opinou o jornalista.
Por fim, Rizek afirmou que Pelé é incomparável, creditando ao saudoso Rei do Futebol a entrada do Brasil “no mapa mundial da bola”, e concluiu sobre Neymar. “A única coisa que o aproxima do Rei, mesmo, são números… Inclusive nas costas“, escreveu.
