Peixe arrecadou com vendas para os Blues e espera usar valores para quitar dívidas antigas do clube; saiba mais
Recorrendo às vendas de seus atletas para tentar melhorar sua situação financeira, o Santos teve um alívio na última janela com as negociações dos atacantes Deivid Washington e Ângelo ao Chelsea. Ao todo, as duas negociações renderam aos cofres santistas cerca de R$ 180 milhões.
E como o Peixe pretende usar os valores de tais negociações com os Blues? Segundo o Trivela, uma parte do dinheiro será destinada a resolver assuntos pendentes que vem incomodando o clube há um bom tempo. Neste caso, dívidas antigas relativas à negociações de atletas.
O presidente do clube, Andrés Rueda, delimitou que parte dos valores foi empregada para dívidas relativas a Leandro Damião e Cueva. Em declarações dadas ao Conselho Fiscal em reunião durante a elaboração do mais recente balancete financeiro do clube, o mandatário santista apontou que parte dos valores da venda de Ângelo seria usada para pagar tais débitos.
“Pretendemos com a venda específica do Ângelo liquidar duas dívidas que vem há muito incomodando as finanças do clube, as do Leandro Damião e do Cueva”, disse Rueda em documento enviado ao conselho.
Em entrevista ao jornal A Tribuna, Rueda revelou que a última parcela de uma dívida mantida com a Doyen Sports na compra de Damião, em 2013. Ao todo, segundo um grupo de conselheiros do clube, foram pagos quase R$ 385 milhões à empresa em dívidas relativas ao jogador.
A dívida de Cueva é com o Krasnodar, com o clube russo já tendo acionado o Santos na Justiça. O Peixe tentou buscar alternativas, como usar tal débito como ‘compensação’ numa tentativa sem sucesso de contratar o zagueiro Junior Alonso. Na qual parte dos valores de Ângelo seriam usados, mas agora podendo ser revertidos para pagar tal débito.
Quanto aos valores de Deivid Washington, não há uma especificação explícita para como o atacante terá seus valores usados, mas estes poderão ser empregados com dívidas e contratações de atletas.