Ex-apresentador da Globo, Tiago Leifert saiu em defesa do atacante Eduardo Vargas, que foi ameaçado por um grupo de torcedores uniformizados do Atlético. O atacante do Galo teria sido visto em uma casa noturna de Belo Horizonte, o que irritou membros da Galoucura. Durante participação no canal “3 na Área”, na última segunda-feira (4), o jornalista.
Josias, tido como presidente da organizada, chegou a ir ao estabelecimento na tentativa de encontrar o atleta no local, mas ele já teria ido embora. Segundo ele, Vargas está devendo em campo e ao mesmo tempo se aproveitando das noitadas na capital mineira.
“Se esse cara não rescindir o contrato, o bagulho vai ficar louco. E isso não é ameaça, não”, disse Josias.
“Não é ameaça, não. Fiquem tranquilos. É apenas um conselho. Esse menino, na verdade, é terapeuta, um psicólogo. Ele está dando um conselho para o Vargas. Ele é ‘coach’ de carreira. (…) Você tem que estar preso. Você tem que ir para a cadeia. Apanhar da polícia e ir para a cadeia. Tem que botar uma algema em você. E sobre esse negócio de ‘nós largamos nossa família’ para ameaçar o Vargas, você está doente, irmão. Maluco”, detonou Leifert.
“O futebol não é seu. O Galo não é seu. ‘Ah, mas o dinheiro do Galo’. Não é problema teu. Cai na real. Esses caras são completamente doentes e ninguém nota. Tem que expulsar esses caras da torcida organizada. Olha a cara deles aí. É a coisa mais óbvia. Cara, o que está acontecendo? (…) O mundo está maluco. Parece um roteiro de cinema. E esses caras não vão ser presos. Não vai acontecer nada”, finalizou.
O caso
No último domingo (3) Eduardo Vargas, de folga, esteve em uma casa noturna no bairro Buritis, em Belo Horizonte. Ao tomarem ciência, membros de uma organizada do Atlético decidiram cobrá-lo pessoalmente no local. O chileno, porém, conseguiu ir embora antes.
Atlético reage após ameaças a Vargas
De acordo com o perfil “Central do Galo”, o Atlético entende que o jogador não estava em horário de trabalho e “foi orientado junto com o chefe de Segurança do Clube que registrasse um Boletim de Ocorrências em relação às ameaças sofridas”.