Home Futebol Seedorf aponta mérito de clube brasileiro e cobra: “É preciso valorizar mais o futebol sul-americano”

Seedorf aponta mérito de clube brasileiro e cobra: “É preciso valorizar mais o futebol sul-americano”

Holandês destacou condições adversas no Brasil em comparação ao ambiente na Europa

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Em entrevista ao Podpah, Clarence Seedorf falou sobre sua passagem pelo Botafogo. Após um período glorioso atuando no futebol europeu, o Glorioso foi visto como cenário ideal para os momentos finais da carreira. Porém, ele precisou se adaptar ao calendário intenso no Brasil, tarefa que acabou sendo bastante complicada.

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Por conta da exaustão imposta pelo ritmo de jogos, Seedorf destacou que os clubes sul-americanos precisam ser mais valorizados. Dessa forma, o jogo parelho do Palmeiras contra o Chelsea, no Mundial, foi citado de exemplo, tendo em vista as condições que os dois times chegaram na disputa pelo título.

“É preciso valorizar mais o futebol sul-americano. O Palmeiras perdeu para o Chelsea dois anos atrás, mas o Chelsea sofreu. Acreditar que você pode ganhar é importante.“, disse.

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É o tipo de coisa que na Europa ninguém sabe. Você tem 10 jogos a cada três dias com 40º e gramado alto. Como esse jogo vai ser rápido? Na Europa ninguém percebe essas coisas.“, completou.

Em relação ao sentimento pelo Botafogo, Seedorf se mostrou grato por ter vestido a camisa 10 do Glorioso. Apesar das dificuldades, já que o time alvinegro vivia outra realidade, o ex-jogador, que disputou 81 partidas e marcou 24 gols pelo clube, deixou claro que a escolha acabou sendo bastante acertada.

“O Botafogo se apresentou. Eu não participei muito. Meus agentes que estavam conversando. O projeto (me convenceu). O fato de ter ficado muitos anos fora da Libertadores, de ter muitos jogadores históricos como Garrincha. O fato de vir jogar no Brasil, um país que eu sempre admirei como criança, era um sonho para mim. Eu queria jogar futebol. O Brasil sempre foi um lugar dentro do meu coração e uma escolha natural para vir jogar. Época do Botafogo foi legal.”, contou.

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