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Corinthians leva seis bolas na trave e avança na Sul-Americana

Timão conta com atuação inspirada de Cássio e com a trave a favor para se classificar

Rafael Alaby
Rafael Alaby é jornalista diplomado pela FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), com passagens pela Chefia de Reportagem de Esportes, da TV Bandeirantes, em São Paulo e site KiGOL. Pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte (FMU)

Após derrota por 1 a 0 no tempo normal, na noite desta terça-feira, no Estádio UNO, o Corinthians derrotou o Estudiantes por 3 a 2 na disputa por pênaltis e classificou à semifinal da Copa Sul-Americana. Agora, a equipe aguarda o vencedor do duelo entre Fortaleza x América-MG que se enfrentam nesta quarta-feira.

Com defesas no tempo normal e uma na disputa por pênaltis, o Corinthians obteve sucesso. A trave também ajudou o Timão. Foram seis finalizações dos argentinos no poste, sendo duas na disputa por pênaltis.

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Massacre do Estudiantes em finalizações no primeiro tempo

O Estudiantes iniciou o jogo pressionando e conseguiu abrir o placar logo em seu primeiro ataque no primeiro minuto de jogo. Sosa cruzou da direita, Bruno Méndez afastou de cabeça e Mauro Méndez chutou. A bola desviou em Bruno Méndez e morreu no fundo do gol.

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O time da casa se entusiasmou com a vantagem e seguiu em busca de mais gols. O primeiro tempo foi um massacre em finalizações argentinas. De acordo com o Footstats foram 17 (10 certas) contra apenas uma certa do Corinthians, um cabeceio de Gil defendido com tranquilidade por Andújar.

Cássio evitou um prejuízo ainda maior com defesas em batidas de Rollheiser (duas vezes) e Carrillo. A trave salvou o Timão duas vezes em finalizações de Benedetti e Rollheiser.

Com Renato Augusto como ‘falso 9’, o Corinthians foi um deserto em criatividade. O Estudiantes atuou com muita liberdade, sobretudo Rollheiser, o mais participativo do setor ofensivo, sempre fazendo o movimento da direita para dentro sem nenhum defensor rival por perto.

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Time argentino mantém domínio na etapa final e para em Cássio e na trave

O Corinthians voltou do intervalo com duas mudanças: as entradas de Yuri Alberto e Wesley, respectivamente, nas vagas de Ruan Oliveira e Romero.

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O Estudiantes manteve o domínio das ações ofensivas contra um inerte Corinthians.

Aos seis, Rollheiser avançou com liberdade e chutou de fora da área para defesa de Cássio. Cinco minutos depois, Lucas Veríssimo e Cássio não se entenderam e a bola sobrou para Rollheiser carimbar mais uma vez a trave.

No minuto seguinte, Cássio fez defesaça em chute de Rollheiser.

O Corinthians passou a incomodar os argentinos com investidas de Wesley, mas sem criar chances claras.

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Aos 22, o Timão teve a sua segunda finalização na partida. Rojas recebeu de Renato Augusto com liberdade e chutou para fora.

O Pincha voltou a assustar aos 27. Ascacibar soltou uma bomba na trave.

Nos minutos finais, o Estudiantes apresentou cansaço. O Corinthians ficou mais com a bola. Nos acréscimos, Giuliano arriscou de fora da área e mandou para fora.

O Timão conseguiu segurar a desvantagem mínima e a decisão foi para os pênaltis. O tempo normal teve 29 finalizações do Estudiantes (15 certas) contra sete do Corinthians (apenas uma no alvo).

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Nos pênaltis, o Corinthians venceu por 3 a 2, com gols de Fábio Santos, Matías Rojas e Fausto Vera. Rollheiser parou em Cássio, e Lollo e Ascacibar chutaram na trave.

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