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Não é só no tênis tradicional que o brasileiros estão pela Europa. Prova disso são os quatro atletas que estão no continente para a disputa da modalidade em cadeira de rodas.
O país será representado por Daniel Rodrigues (Masculino Open), Ymanitu Silva (Quad, para atletas que também possuem limitações em membros superiores), João Takaki (Quad) e Leandro Pena (Quad).
Eles jogam os seguintes torneios, entre os dias 12 de julho e 6 de agosto: German Open (12 a 16 de julho), em Berlim, Alemanha; Swiss Open (18 a 22 de julho), em Genebra, Suíça; Belgian Open (26 a 30 de junho), em Jambes, Bélgica; e Austrian Open (2 a 6 de agosto), em Gross-Siegharts, Áustria.
Todos os tenistas presentes, neste tour, terão Vinícius Cyrillo como técnico. Cyrilo explica a importância dessas disputas.
Estamos na reta final das classificações e jogar esses torneios ajuda os nossos atletas a somarem pontos importantes, além de enfrentar os principais atletas do mundo”, explicou. O objetivo é chegar aos Jogos Parapan-Americanos do Chile, em outubro, além dos Jogos Paralímpicos de Paris em 2024.
A chance de garantir uma vaga nos principais eventos paradesportivos oferece um incentivo a mais aos atletas. É o caso de Daniel Rodrigues, número 21 do ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) no Masculino Open. “Estou focado em fazer o meu melhor como sempre”, comenta Rodrigues.
Os eventos fazem parte do Circuito UNIQLO Wheelchair Tennis Tour e recebem os principais atletas do mundo, de acordo com o ranking internacional vigente. A posição desses atletas define suas possíveis convocações para participar de grandes eventos como Grand Slams e Mundiais.
A primeira Gira Europeia aconteceu de 10 de maio a 3 de agosto. O Brasil foi representado por Daniel Rodrigues, Ymanitu Silva e Leandro Pena. Nesse período, eles conquistaram sete medalhas de prata.
Como é o tênis em cadeira de rodas
Semelhante ao esporte convencional, nele, existe a chamada regra dos dois quiques. Essa regra determina que o atleta cadeirante precisa mandar a bola para o outro lado antes que ela toque no chão pela terceira vez. As cadeiras utilizadas também são esportivas, com rodas adaptadas para um melhor equilíbrio e mobilidade. Não há diferença em relação às raquetes e às bolas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
