Carlo Ancelotti, do Real Madrid, segue sendo a prioridade da CBF para o comando técnico que está vago desde a saída de Tite. Em entrevista ao “Nossa Área”, da Rádio Bandeirantes, Muricy Ramalho elogiou o italiano, mas ressaltou que tem que existir limites para o tempo de espera.
“Ancelotti foi várias vezes muito claro em relação a isso. Não tem problema essa questão do tempo, mas precisa decidir. A gente não está no dia a dia, mas me parece que ele já deu vários ‘não’”, ressaltou o coordenador de futebol do São Paulo sobre a procura da CBF pelo treinador.
Muricy teme que a selelção se torne refém de Ancelotti, que tem contrato com o Real até junho de 2024 e já declarou algumas vezes que deseja cumprir até o fim.
“Eu não sei realmente o que está acontecendo, mas é o que parece. Não é algo claro. Tem tempo? Tem. Mas você ficar recebendo ‘não’ toda hora de um treinador fica difícil. A gente quer ver a seleção com um técnico definido, com um projeto, alguém que conheça o futebol brasileiro, o calendário aqui e a imprensa”, prosseguiu dizendo Muricy.
“Eu gostaria de ter o Ancelotti, mas precisa ter uma definição. Ninguém é maior que a seleção brasileira. Todo mundo do futebol gostaria de uma definição. Fica esse vai, não vai, muitos ‘não’ não é legal para a gente”, completou ele.
A delegação da seleção está na Espanha para o amistoso do Brasil contra o Guiné, no sábado (17). Ednaldo Rodrigues, o presidente da CBF, irá se reunir com o estafe do treinador para discutir detalhes de uma possível negociação.
Nomes como Abel Ferreira, do Palmeiras, Fernando Diniz, do Fluminense, Dorival Júnior, do São Paulo, e Jorge Jesus, ex-Flamengo e sem clube atualmente, também são especulados.