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Stones precisou se reinventar para recuperar brilho no Manchester City

Defensor dos Citizens admitiu dificuldades no passado e relatou sua decisão de tentar evoluir como jogador; entenda

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Nos últimos meses dessa temporada, chamou a atenção as ideias táticas de Guardiola, que tem apostado na utilização de zagueiro improvisados em outras funções do campo, como nas laterais, casos de Akanji e Aké e na posição de volante, caso de Stones.

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A questão é que todos esses ganharam muito destaque jogando em suas novas funções. No caso de Stones, o defensor ganhou muito destaque. Algo que não vinha tendo há algum tempo.

O mais interessante é que o zagueiro é um caso incrível de superação dentro dos Citizens. O defensor já viveu momentos muito ruins com a camisa do Manchester City e agora vive a glória de estar na final da Champions League.

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Em 2020, Stones havia sido afastado por Guardiola e seu tempo nos Citizens parecia ter terminado. Em partidas importantes, o treinador preferiu usar Fernandinho improvisado ou Eric Garcia na vaga do inglês.

No entanto, com persistência, o zagueiro voltou a brilhar e, depois de se reinventar, é uma das figuras mais importantes que estará em campo em Istambul.

“Foi provavelmente um dos momentos mais difíceis da minha carreira. Voltei a olhar para mim mesmo, sendo supercrítico e o que poderia fazer melhor. Eu entrei em todos os detalhes, que comida comer, quando comer, como treinar, o que mais eu poderia fazer, tudo”, começou a falar ele, relatando para o Daily Mail seus tempos difíceis.

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“Eu fazia trabalho extra logo após o treino ou até tarde da noite. Eu olharia para os pequenos detalhes, dividiria as coisas para ver como poderia voltar para a equipe. Foi um grande aprendizado e me tornou quem eu sou hoje”, comentou ele.

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Stones falou sobre sua reação após ser escalado por Guardiola no meio-campo do Manchester City

Há algumas semanas, o treinador espanhol surpreendeu a todos ao escalar o zagueiro como um volante. Ainda mais chocante, foi a atuação incrível que ele teve por ali.

“Eu não diria que fiquei surpreso. As pessoas diziam desde cedo que me viam jogando no meio-campo. Ainda adoro jogar como meio-campo e também adorei esse papel. Acho que provei a mim mesmo que sou capaz, talvez mostrando alguns atributos que não sabia que tinha, mas que o treinador viu em mim”, contou o atleta.

“Em última análise, trata-se de mostrar o que posso fazer para ajudar o time a vencer e também me fez apreciar o que os outros jogadores do time querem. Eu sei que tipo de passes os meio-campistas gostariam de mim porque eu mesmo já estive nessa posição agora”, finalizou o defensor dos Citizens.

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